Ibovespa abre último pregão do ano em baixa com Petrobras e bancos; dólar atinge R$ 3,90

No último pregão de 2015, às 11h30, o Índice Bovespa registrava recuo de 0,71%, aos 43.345 pontos, pressionado pelas perdas dos papéis da Petrobras e dos bancos. As ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da petroleira caíam 2,10% e 1,94%, respectivamente. No mesmo sentido, Bradesco PN tinha queda de 1,02%, com Itaú Unibanco PN, 0,45%, e Banco do Brasil ON, 0,20%.

Com forte peso no indicador brasileiro, Ambev ON também tinha baixa de 1,21%. O BB, por sua vez, perdia mesmo após a notícia de que o governo acertará dívida de R$ 1,5 bilhão com a instituição, referente as chamadas ‘pedaladas fiscais’. Hoje, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apontou que o novo salário mínimo, que passará de R$ 788 para R$ 880, causará impacto total de R$ 30,2 bilhões às contas públicas em 2016.

Altas e baixas do Ibovespa

No horário, as piores baixas do Ibovespa eram de Braskem PNA, 3,50%, Oi ON, 2,97%, Cyrela ON, 2,03%, e Gerdau Metalúrgica ON, 1,82%. N aponta positiva, as maiores altas do indicador ficavam com Lojas Americanas ON, 3,88%, Eletrobras ON, 3,54%, Embraer ON, 1,51%, e Vale ON, 1,49%. Vale PNA também subia 1,19%.

Indicadores externos recuam; petróleo perde mais 2%

Em dia de agenda vazia no exterior, o mercado futuro americano mostrava o Dow Jones caindo 0,24%, seguido pelo S&P 500, 0,22%, e pelo índice da bolsa eletrônica Nasdaq, 0,16%. Na Europa, o Stoxx 50 caía 0,53%, acompanhado pelo Financial Times, de Londres, 0,47%, pelo DAX, de Frankfurt, 0,89%, e o CAC, de Paris, 0,28%. Novamente, o petróleo WTI, negociado em Nova York, perdia 2,69%, para US$ 36,85, como o Brent, de Londres, que recuava 2,22%, para US$ 36,95.

Juros sobem e dólar atinge R$ 3,90

As taxas de juros futuros começaram o dia em alta. Para 2017, as projeções passavam de 15,82% ao ano para 15,86%. Já os negócios válidos até janeiro de 2018 tinham taxas de 16,46%, contra 16,50% ontem. Finalmente, as taxas para 2021 subiam de 16,53% para 16,56%. O dólar comercial tinha valorização de 0,50%, para R$ 3,90, enquanto o dólar turismo seguia estável, vendido por R$ 4,04.