ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Operação Positus da PF apura fraudes no Fundo de Pensão dos Correios

LinkedIn

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (17) a Operação Positus para apurar fraudes na gestão de recursos do Postalis, o fundo de pensão dos Correios. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 180 milhões. Além de dois mandados de busca e apreensão em São Paulo, estão sendo cumpridos três em Brasília, um em Belém e um em João Pessoa.

A 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo expediu mandado de prisão preventiva para o principal investigado, ex-gestor dos fundos de investimento de recursos do Postalis. Há alguns meses, o suspeito requereu passaporte italiano em Miami e, há dois meses, viajou para a Espanha.

Segundo a PF, esse ex-gestor ainda não foi localizado e seu nome foi incluído na lista vermelha de procurados internacionais da Interpol. “A PF trabalha em cooperação policial com as polícias americana, italiana e a Interpol para localizá-lo e prendê-lo”, informa a nota.

Instaurado em 2012, o inquérito policial identificou que dois fundos de investimentos do Postalis, com mais de R$ 370 milhões em recursos aplicados, foram geridos de forma fraudulenta. As transações eram ordenadas por uma administradora de valores com sede em São Paulo, mas executadas em Miami, nos Estados Unidos.

De acordo com a PF, a fraude consistia na compra de títulos do mercado de capitais por uma corretora americana, que os revendia por um valor maior para empresas com sede em paraísos fiscais ligadas aos investigados. Em seguida, os títulos eram adquiridos pelos fundos Postalis com valor de título maior. Assim, em um período de poucos dias, a aquisição era feita por um preço 60% maior do que o real valor de mercado.

Os investigados poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, apropriação de recursos de fundos e lavagem de dinheiro. As penas variam de dois a 12 anos de prisão. Outros detalhes da operação serão divulgados às 10h30 em entrevista à imprensa.

Editor Denise Griesinger

Deixe um comentário