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Papel do BTG Pactual cai mais 9%; banco pode optar por fechar o capital

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As units (recibos de ações) do BTG Pactual voltaram a cair com força hoje, após o banco Goldman Sachs reduzir o preço-alvo do papel em 21%. As units encerraram o dia em baixa de 9,47%, aos R$ 17,58. A perda acumulada desde 25 de novembro, data da prisão de André Esteves, presidente da instituição, já chega a 43%. No dia 24, a unit do BTG fechou a R$ 30,89.

A forte queda do papel pode levar os sócios do BTG a fechar o capital da instituição, uma vez que ele já está muito abaixo do valor do patrimônio do banco, estimado em R$ 22,00 por unit, avalia um analista de mercado, que pediu para não ter seu nome citado. Seria uma alternativa à venda da instituição caso as ações continuem em queda.

Além disso, a situação do banco vem aos poucos se estabilizando. Os resgates dos fundos do BTG diminuíram e a instituição ampliou sua liquidez. Do dia 25 de novembro até dia 30, segunda-feira da semana passada, haviam saído R$ 11 bilhões das carteiras do BTG, ou R$ 2,75 bilhões por dia útil. Já de terça-feira, dia 1º de dezembro, até sexta-feira, dia 4, os resgates acumularam R$ 3 bilhões, ou menos de R$ 1 bilhão por dia. A queda reflete também a redução do valor aplicado nessas carteiras. O patrimônio dos principais fundos do BTG caiu de R$ 25 bilhões antes da prisão de Esteves para R$ 11 bilhões no fim da semana passada, segundo dados da Economatica.

A situação de liquidez melhorou bastante também após o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) fechar uma linha de empréstimo de R$ 6 bilhões com a instituição com o aval dos próprios acionistas. ”Os sócios não colocariam seu patrimônio pessoal em risco se não tivessem confiança no banco”, diz um executivo de mercado que pediu para não ter seu nome citado. Essa linha de crédito, mais a venda de parte da Rede D’Or por R$ 2,48 bilhões e de parte de sua carteira de crédito, teria garantido cerca de R$ 12 bilhões em liquidez ao BTG.

O banco teria ainda cerca de R$ 40 bilhões em ativos de empresas de primeira linha que poderiam ser vendidos para outras instituições, como já foi feito com parte da carteira de crédito, comprada por Bradesco e Itaú, praticamente sem deságio. O banco conta ainda com o banco suíço BSI, que poderia render mais de US$ 1 bilhão se vendido pelo mesmo valor de aquisição, fechada recentemente.

O BTG Pactual negou por meio de sua assessoria de imprensa que estuda fechar o capital. Segundo a assessoria, a informação não procede.

 

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