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Pesquisa Industrial Mensal de Outubro de 2015: produção industrial brasileira caiu 11,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 11,2% em outubro de 2015, sendo a vigésima taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador, sendo mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%). As variações para este tipo de indicador dos últimos sete meses foram: março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%), junho (-2,8%), julho (-8,9%), agosto (-9,0%) e setembro (-10,9%).

Na comparação com outubro de 2014 houve queda disseminada de resultados negativos alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 69 dos 79 grupos e 77,4% dos 805 produtos pesquisados.

Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de 2015

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 34,9%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-35,8%), de máquinas e equipamentos (-18,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,9%), de produtos de metal (-17,2%), de metalurgia (-10,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-11,4%), de produtos têxteis (-21,7%), de impressão e reprodução de gravações (-31,9%), de móveis (-24,6%), de outros produtos químicos (-5,3%), de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-14,9%), de outros equipamentos de transporte (-17,0%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,3%).

Por outro lado, produtos do fumo (10,1%) e bebidas (0,7%) foram as duas atividades que aumentaram a produção nesse mês, impulsionadas, em grande parte, pelos avanços nos itens cigarros e fumo processado, na primeira, e preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, na segunda.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-32,6%) e bens de consumo duráveis (-28,7%) assinalaram, em outubro de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-7,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-11,2%).

Bens de Capital

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 32,6% no índice mensal de outubro de 2015, assinalou a vigésima taxa negativa consecutiva, com queda mais intensa do que a verificada no mês anterior (-31,2%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 37,1% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, reboques e semirreboques, embarcações, ônibus e vagões para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de usomisto (-33,7%), para construção (-64,4%), agrícola (-27,7%), para fins industriais (-4,9%) e para energia elétrica (-10,0%).

Bens de Consumo Duráveis

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 28,7% no índice mensal de outubro de 2015, vigésimo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde junho de 2014 (-32,8%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-30,3%) e de eletrodomésticos da “linha branca” (-21,8%) e da “linha marrom” (-34,1%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-29,1%), de móveis (-26,7%) e do grupamento de outros eletrodomésticos (-14,6%).

Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-7,4%) em outubro de 2015 foi a décima segunda taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, praticamente repetindo os resultados registrados em agosto (-7,5%) e setembro (-7,5%) últimos. O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: semiduráveis (-17,1%), não-duráveis (-9,3%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,5%) e carburantes (-5,1%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pelos itens telefones celulares, calçados de couro, cds, calças compridas, tênis de material sintético montado, roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis e etc.), camisas, blusas e semelhantes de uso feminino, calçados de plástico moldado e camisas de malha de uso masculino, no primeiro; medicamentos, livros, brochuras ou impressos sob encomenda e revistas periódicas impressas sob encomenda, no segundo; sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e refrigerantes, no terceiro; e gasolina automotiva e álcool etílico, no último.

Bens Intermediários

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários, com queda de 7,5% em outubro de 2015, assinalou a décima nona taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde julho de 2009 (-11,1%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-29,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,7%), de metalurgia (-10,8%), de produtos de metal (-18,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-11,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,2%), de outros produtos químicos (-5,3%), de produtos têxteis (-21,0%), de indústrias extrativas (-1,0%) e de celulose, papel e produtos de papel (-2,7%), enquanto as pressões positivas foram registradas por máquinas e equipamentos (12,8%) e produtos alimentícios (1,6%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-18,2%), com a vigésima taxa negativa consecutiva, e de embalagens (-5,8%), que marcou o décimo recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior.

 

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

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