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Quem dá as cartas no petróleo mundial

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Os baixos valores da commodity despencaram mais ainda após a OPEP anunciar em reunião na última sexta-feira (04/12/2015) que manterá os elevados níveis de produção. As cotações em Londres (Brent) e EUA (WTI) apesar de indicar uma reação e volatilidade na zona de preço mínimo (ambiente amado pelo traders), cede aos poucos à pressão devida a queda na oferta global e pelo excesso de oferta. Nesse cenário a OPEP vem se mostrando bastante enfraquecida, em oposição aos áureos tempos de Sheik Yamani (ex-ministro do petróleo na Arábia Saudita e ex-ministro da OPEP).

Com a produção mantida aumentam os estoques da commodity forçando os preços a níveis mais baixos do que estão atualmente.

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No Brasil, os reflexos serão sentidos no reajuste da gasolina, que de certa forma aliviam um pouco mais os preços na bomba. Também é discutido o impacto da mudança na bandeira tarifária, autorizada pela ANEEL, onde espera-se que as usinas termelétricas movidas a óleo combustível ou óleo diesel reduzam seu uso usando menos derivados de petróleo para isto.

Grandes players em petróleo, como a Petrobras (BOV:PETR4), se posicionam de forma a definir o cenário de baixa nesses preços. Fiquemos de olho nos próximos movimentos.

Comentários

  1. Cosme Drumond diz:

    Caro Colunista,
    Gostaria de saber se com a alta do dólar e a desvalorização da Pretrobras, em sua opinião, essa conjuntura favorece investimentos nas ações da estatal, ou não?
    Parabéns pelo artigo.

  2. Mustafá Quazi diz:

    Elton,
    Na sua visão, BOV:PETR4 vai seguir a mesa linha que os Ex-presidentes do BACEN discutiram no último encontro ? As coisas só começaram a melhorar quando estivermos próximos da próxima eleição? Por conseguinte, vale a pena segurar esse papel para essa possível situação de melhora?

  3. Elton Lincoln diz:

    Caros Cosme Drumond e Mustafá Quazi,

    A PETR4 atualmente se confirma com um viés baixista forte. Após a perda dos suportes imediatos em R$ 7,53 e R$7,23 confirma-se cada vez mais a tendência baixista (que era esperado).

    Vejo em curto e médio prazo a manutenção desta tendência, visto que o clima político no Brasil não está atrativo para investimentos no momento, sem falar que a agência de risco Moody’s colocou a nota de crédito do Brasil em revisão para eventual rebaixamento, nessa leva o rating da petrolífera também foi cortado. Para quem já está posicionado vale a pena fazer a sua análise de risco: defendendo a posição fazendo edge com opções e ajustando os seus “stop’s” nessa tendência até que seja visualizado uma reação no papel.

    Mas como “mercado é mercado”, day traders experientes aproveitam também essa tendência para “entrar vendido” e seguir a tendência baixista.

    Em todo caso é sempre bom ter cautela nesse cenário.

  4. Edmar Candeia diz:

    Elton,

    parbéns pelo artigo. Sinceramente, fique surpreso com o gráfico. Primeiro pela posição do Iraque, depois pelo não apareceimento de Brasil. Nossa escala de produção é tão pequena assim?

  5. Elton Lincoln diz:

    Edmar Candeia,

    O Iraque era o segundo país produtor de petróleo até os atentados de setembro de 2001 nos EUA. Desde então, além de várias ocupações e incessantes guerras civis, a economia do petróleo ficou em frangalhos. Hoje não é possível precisar o quantitativo da produção iraquiana. É certo que o país não está estocando petróleo, pois muito do que ainda é explorado sofre constantes saques e grande parte dessas reservas encontram-se em zonas de conflito (zonas dominadas pelo Estado Islâmico por exemplo).
    No Brasil a produção de petróleo gira em torno de 2,5 a 3 milhões de barris por dia (dados da OPEP) o que não é pouco. Ainda produzimos mais do que consumimos, entretanto frente aos demais países exportadores da OPEP o nosso petróleo sofre uma desaceleração na produção. Justo pela demanda ser muito baixa.

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