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Rodoviária do Rio recebe ação contra desaparecimento de crianças

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A Fundação da Infância e da Adolescência, em parceria com a Rodoviária Novo Rio, faz uma ação de prevenção ao desaparecimento de crianças. Como o local deve receber, somente hoje (30), 100 mil pessoas para saída e entrada no Rio de Janeiro, essa foi considerada uma oportunidade para conscientizar os familiares sobre o desaparecimento temporário de crianças em locais de grande concentração de pessoas como praias, shoppings e praças públicas.

Beatriz Lima, porta-voz da rodoviária, reforçou que em época de grande movimento na cidade, com shows comemorativos, queima de fogos, praias cheias, as crianças ficam mais propensas a se perderem. Ela disse quais são as principais recomendações para os pais, enquanto estiverem na rodoviária.

“Recomendamos aos pais ou responsáveis que se direcionem para a sala de administração  para fazer uso do sistema sonoro que identificará a criança, além do sistema de câmeras de segurança que dão apoio ao trabalho sala de aglomerações. Ali é feita a triagem entre as crianças e os adultos. É importante frisar também que menores de 12 anos tem que viajar, obrigatoriamente, portando a sua identidade e certidão de nascimento,” disse.

De acordo com o gerente do Programa SOS Criança Desaparecida, Luiz Henrique Oliveira, os pais devem ter a consciência de pequenas ações que são eficientes para evitar o desaparecimento de crianças. Oliveira fez questão de ressaltar que a criança não se perde, mas é o pai ou o responsável que se descuida.

“Coisas simples como orientar as crianças a não conversarem com estranhos, a saírem de casa com seus documentos e não soltar as mãos delas fazem a diferença para evitar uma dor que, mesmo que dure alguns minutos, é imensa e estraga o dia de uma pessoa”, aconselhou.

Maria Aparecida é doméstica e teve sua filha, Nathalina do Nascimento Lima, desaparecida em Campo Grande, zona oeste do Rio, em 2010. Ela diz que não deseja isso para ninguém e, que, por isso, sempre que pode comparece a essas ações.

“No dia do ocorrido, Nathalina foi ao meu trabalho entregar um objeto e na volta para casa desapareceu. Lá se vão 5 anos de muita angústia, espera, mas também de muita fé, que é o que me faz seguir vivendo. Digo sempre aos pais que tomem muito cuidado com seus filhos, pois é uma dor imensa, que não passa”, lamentou.

Segundo Lucas Brandão de Oliveira, 8 anos, seu pai, Inoã dos Santos, sempre faz recomendações antes de saírem de casa, como foi o caso de hoje. “Agora a pouco ele falou para a gente não sair de perto um do outro, não conversarmos com estranhos e não ficarmos pulando, porque chama a atenção de pessoas ruins. Eu sempre fico de mão dada com ele e com meus irmãos por causa disso”, contou.

O Programa SOS Crianças Desaparecidas, que atua há 18 anos, localizou 2.765 crianças e adolescentes, alcançando índice de 85% de localização. Continuam desaparecidos 493. A Fundação para a Infância e Adolescência é um órgão da administração indireta do Governo do Estado do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Para ajudar na localização de crianças, a rodoviária disponibiliza em seu Facebook fotos de jovens que sumiram nos últimos anos. Caso tenha encontrado algum, disque para (21) 2286-8337 e informe o local onde o desaparecido se encontra.

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