Tesouro Direto vendeu mais R$ 748 milhões em títulos em novembro

As vendas de títulos públicos no Tesouro Direto em novembro somaram R$ 1,071 bilhão. Descontando os resgates, a venda líquida de papéis federais foi de R$ 748 milhões, inferior aos R$ 845 milhões de outubro e do recorde de R$ 1,114 bilhão de setembro. Em novembro, o site de negociação online de papéis federais apontou R$ 323,5 milhões em resgastes, sendo R$ 289,9 milhões recompras e R$ 33,5 milhões vencimentos. Em outubro, as vendas líquidas foram de R$ 201,9 milhões.

Das 96.487 operações de vendas registradas, 69,2% foram realizadas por pequenos investidores, com negócios de até R$ 5 mil. Já o valor médio por operação no mês foi de R$ 11.106,08. Os prazos mais negociados foram de 5 a dez anos (49,3%), na frente dos contratos de um a 5 anos (41,4%) e dos negócios com vencimento acima de dez anos (9,3%).

Os destaques do período foram os papéis indexados à inflação, medida pela Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que corresponderam a 47,6% do total negociado. Foram eles: Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B). Na sequência, entre os títulos preferidos dos investidores, aparecem os títulos prefixados (Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F), 22,8% do volume total, seguidos pelos papéis indexados à taxa de juros básicos da economia, a Selic (Tesouro Selic (LFT), com 29,6%.

Estoque e novos investidores

Em novembro, o estoque total de títulos vendidos pelo Tesouro Direto no mercado cresceu 4,6%, na base mensal, para R$ 24 bilhões, contra R$ 22,94 bilhões em outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o aumento foi de 62%, ante R$ 14,8 bilhões.

No penúltimo mês do ano, 17.027 novos participantes se cadastraram na plataforma do Tesouro, totalizando 604.302 pessoas, um aumento de 35,1% nos últimos 12 meses. A parcela de investidores ativos também avançou 76% no mesmo período, para 220.682.