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Última semana do ano terá IGP-M, superávit primário e Dilma reunida com equipe econômica

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A última semana do ano, mais curta pelo feriado da sexta-feira, terá poucos indicadores financeiros, mas começará animada com a reunião da presidente Dilma Rousseff com a nova equipe econômica na segunda-feira. A expectativa é que a presidente cobre do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, medidas para retirar o país da recessão o mais breve possível, de olho no apoio no Congresso para evitar o impeachment e nas eleições municipais de 2016. O espaço de manobra do novo ministro, porém, é bastante limitado, uma vez que ele não pode mais recorrer às mágicas das pedaladas fiscais.

Mas alguns truques ainda são possíveis, como o de transferir R$ 4,8 bilhões de recursos do BNDES para o Tesouro como dividendos para fechar as contas deste ano. Além disso, o governo mudou a lei para usar os recursos acumulados no Tesouro de superávits do passado para quitar parte das despesas deste ano, jogando mais dinheiro na economia, o que pode pressionar a inflação. Para evitar isso, o governo deve vender mais títulos para enxugar a liquidez da economia, aumentando a dívida.

No cenário político, o recesso do Congresso até fevereiro dará tempo para o governo tentar reorganizar sua base e preparar-se para a batalha do impeachment. O Judiciário também terá seu recesso, o que pode dar uma pausa nas surpresas da Operação Lava Jato e nos julgamentos do Supremo Tribunal Federal. Mas, diante das dificuldades para fechar as contas do ano que vem, não é impossível algumas surpresas na virada do ano na parte de impostos, que precisam ser aprovados no ano anterior.

Nesta semana, os grandes indicadores da agenda econômica são o IGP-M, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que vai mostrar a quantas anda a inflação em dezembro. Ele trará dados importantes dos preços no atacado, que servem de termômetro das pressões das matérias-primas e dos repasses da alta do dólar sobre os preços no varejo nos próximos meses. A estimativa do Banco Fator para o IGP-M de dezembro é de alta de 0,65% no mês e de 10,72% acumulados no ano.

Outros dois dados importantes são os resultados primários do Governo Central, que reúne Tesouro, Banco Central e Previdência, na segunda-feira, e o do setor público consolidado, que acrescenta os dados dos Estados, municípios e estatais, na terça-feir. A expectativa do Banco Fator, é déficit de R$ 9,7 bilhões para o governo central, número que foi revisto recentemente para pior, pois antes era de R$ 8,3 bilhões. Para o setor público, a expectativa é de novo déficit primário e piora no resultado nominal e na dívida bruta.

No exterior, a semana terá poucos indicadores importantes.

Segunda-feira, 28 de dezembro: A FGV divulga a Sondagem da Indústria de dezembro. O Banco Central (BC) divulga o Boletim Focus, com as previsões do mercado para os principais indicadores da economia. O Tesouro anuncia o resultado primário do Governo Central e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a balança comercial semanal.

Nos Estados Unidos, a regional de Dallas do Federal Reserve (Fed, banco central americano) anuncia sua Sondarem da Manufatura.

Terça-feira, 29 de dezembro: A Fipe divulga a terceira quadrissemana de seu Índice de Preços ao Consumidor. A alta da segunda quadrissemana foi de 0,97%. A FGV traz o IGP-M de dezembro, com estimativa de alta de 0,65% pelo Banco Fator e de 10,72% no ano. A FGV anuncia ainda a Sondagem de Serviços de dezembro. Já o Banco Central divulga o resultado primário do setor público consolidado de novembro.

Nos Estados Unidos, saem dados de preços de casas calculados pela Standard & Poor’s Case-Shiller  de outubro, e a Confiança do Consumidor de dezembro estimada pelo Conference Board.

Quarta-feira, 30 de dezembro: No Brasil está previsto apenas o fluxo cambial semanal divulgado pelo Banco Central. Nos EUA, saem os pedidos de hipotecas semanais da associação do setor, as vendas pendentes de moradias de novembro da Associação Nacional de Corretores e os estoques de petróleo bruto, gasolina e derivados.

Quinta-feira, 31 de dezembro: Véspera de Ano Novo, os mercados brasileiros não funcionam, com exceção do mercado de câmbio à vista do Banco Central. Nos EUA, saem dados semanais de pedido de auxílio desemprego e o PMI da Manufatura de Chicago de dezembro. Na China, às 23 horas do Brasil, saem os índices dos gerentes de compras (PMI) da Manufatura e de Serviços de dezembro.

Sexta-feira, 1 de janeiro: Feriado de Ano Novo.

 

 

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