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O volume médio negociado em ações na Bovespa em novembro caiu 15,65%, de R$ 7,54 bilhões em outubro para R$ 6,36 bilhões no mês passado, conforme balanço mensal divulgado hoje pela BM&FBovespa. A média diária de negócios também caiu, 5,28%, de 1,020 milhão por dia para 966 mil operações. Menor volume financeiro e de negócios significa retorno menor para a BM&FBovespa. Em parte, essa queda no volume financeiro negociado reflete a redução no preço das ações, que levou o Índice Bovespa a fechar o mês em baixa de 1,63%.
A queda do valor das ações levou também a uma redução do valor de mercado das empresas em bolsa. A capitalização de mercado das 358 empresas com ações negociadas na BM&FBovespa caiu de R$ 2,05 trilhões em outubro para R$ 2,03 trilhões no mês passado. Houve ainda a saída de uma empresa, a Souza Cruz, que fechou capital.
Os estrangeiros lideraram a negociação de ações no país, respondendo por 53,23% dos negócios, ante 55,13% em outubro. Os institucionais ficaram com 26,4% do volume (26% em outubro) e as pessoas físicas, 13,66% (12,85% em outubro). Houve aumento na fatia das empresas, de 0,95% em outubro para 1,44% em novembro, reflexo das recompras de ações no mês.
BDR, ETF e empréstimos em queda
A bolsa registrou ainda queda de 10,5% no volume negociado de Brazilian Depositary Receipts, os BDR, recibos de ações e empresas estrangeiras negociadas no Brasil, que movimentaram R$ 306 milhões. O volume de Exchange Traded Funds (ETF, fundos com cotas negociadas em bolsa e que reproduzem índices) recuou 22,2%, para R$ 3,19 bilhões.
Os empréstimos de ações também caíram, 15,4%, para R$ 49,83 bilhões. O empréstimo é usado pelo investidor que aposta na baixa de uma ação, que a aluga de outro e a vende no mercado. Dessa forma, ele fica ”devendo” o papel para outro, apostando que a ação estará mais barata na hora de devolver o ativo para o dono.
Renda fixa recua 40%
O mercado de renda fixa privada caiu ainda mais, 40,46%, movimentando no mês R$ 30,08 milhões.
Mais fundos imobiliários
Já os fundos imobiliários aumentaram o volume negociado em 32%, para R$ 467,06 milhões, encerrando o mês com 126 fundos negociados.
Já na BM&F, segmento de derivativos da bolsa, o volume negociado também caiu, 16,4%, para R$ 4,29 trilhões. O número de contratos em aberto subiu, 1,8%, para 31.993.828 posições.
