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À espera do Copom, Ibovespa perde 1,08% com exterior; Petrobras recua quase 5% com petróleo e dólar bate R$ 4,10

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Diante da significativa desvalorização do petróleo no mercado internacional, que derrubou as principais bolsas estrangeiras, o Índice Bovespa fechou o dia com baixa de 1,08%, aos 37.645 pontos, pressionado pelas quedas das ações da Petrobras. Mais uma vez, o volume financeiro do pregão ficou abaixo da média diária de 2015, de R$ 7,3 bilhões, com atuais R$ 5,2 bilhões. Os papéis ordinários (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da estatal recuaram 3,57% e 4,93%, respectivamente.

Com o retorno do Irã ao mercado petroleiro, depois do fim das sanções internacionais anunciadas nessa semana, a commodity WTI, negociada em Nova York, caiu 6,71%, para US$ 26,55, seguida pelo barril do tipo Brent, de Londres, que perdeu 2,61%, para US$ 28,01. A entrada de um novo participante no setor piora ainda mais o quadro de muita oferta e pouca demanda por petróleo no mundo.

Outros importantes papéis do Ibovespa ajudaram a puxar o indicador para baixo, como Ambev ON, 1,25%, Vale PNA, 1,27%, Itaú Unibanco PN, 1,41%, Banco do Brasil ON, 0,93%, e units (recibos de ações) do Santander, 1,27%. Bradesco PN e Vale ON ficaram praticamente estáveis.

Do noticiário político local, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que está “tranquilo” em relação às investigações da Lava Jato e que não há no Brasil uma “viva alma” mais honesta do que ele.

Destaques do Ibovespa

Os piores desempenhos do Ibovespa no dia, tirando Petrobras, ficaram com Rumo Logística ON, 9,83%, Smiles ON 7,03%, Bradespar PN, 5,32%, CCR ON, 4,24%. Na ponta positiva, as maiores altas foram de TIM ON, 2,36%, Cosan ON, 2,35%, Cetip ON, 1,54%, e Braskem PNA, 1,42%.

Juros sobem; dólar avança para R$ 4,10 com petróleo

Em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), sobre o aumento da taxa básica de juros (Selic), as projeções dos juros futuros válidos até 2017 caíram de 15,40% ao ano para 15,16%. Para 2018, as taxas passaram de 16,42% para 16,36%. Finalmente, 2021 registrou taxa de 16,76%, contra 16,65% ontem. Segundo análise da Guide Investimentos, a aposta de que autoridade monetária aumentará a Selic em 25 ponto percentual está mais forte do que a alternativa de avanço de 0,5o ponto percentual.

No mercado de câmbio, a moeda americana do segmento comercial fechou o dia com alta de 1,20%, para R$ 4,10 na venda, nível visto pela última vez em setembro, assim como o dólar turismo, que teve valorização de 2,12%, sendo vendido por R$ 4,33. O real, como outras moedas emergentes, foi afetado hoje pelo aumento do sentimento de aversão ao risco diante da forte queda do petróleo.

Europa recua 3% e EUA caem 1%

Como reflexo do preocupante recuo do petróleo e do desaquecimento da economia global, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, perdeu 3,28%, como o britânico Financial Times, 3,46%, o francês CAC, 3,45%, e o alemão DAX, 2,82%. Num dia de poucos indicadores no bloco, o Índice de Preços ao Produtor alemão apontou deflação de 0,5% em dezembro, totalizando uma baixa de 2,3% em 2015, ante -1,7% em 2014.

Já os investidores americanos seguraram um pouco melhor o tranco dos preços do petróleo, o Dow Jones caiu 1,56%, como o S&P 500, 1,06%, e o índice da Nasdaq, 0,12%. Por lá, o Índice Preços ao Consumidor também mostrou deflação de 0,1% em dezembro, quando era esperada estabilidade no período. Além disso, os pedidos de hipotecas cresceram 9% na semana até 15 de janeiro, na comparação com alta de 21,3% na semana imediatamente anterior. O indicador de construção de casas caiu 2,5% em dezembro, na análise mensal, inferior a expectativa do mercado de avanço de 2,3%.

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