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Apesar de nova queda na China, bancos puxam leve avanço do Ibovespa; dólar é vendido a R$ 4,03

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Ignorando a forte baixa de 5% do índice chinês CSI 300, às 12h10, o Índice Bovespa registrava ganhos de 0,87%, aos 40.965 pontos, sustentado pelos papéis dos bancos. As ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco avançavam 0,89%, seguidas por Bradesco PN, 1,44%, pelas units (recibos de ações) do Santander, 1,75%, e pelas ações ordinárias (ON, com voto) do Banco do Brasil, 0,29%. No mesmo sentido, mesmo com a China em baixa, Vale ON e PNA subiam 1,42% e 1,71%, respectivamente.

No fim de semana, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que pretende usar os bancos públicos para estimular a economia, incluindo BB, BNDES e Caixa Econômica Federal, aproveitando as linhas de crédito subsidiado hoje existentes nessas instituições para os setores rural, industrial e imobiliário. Ele reafirmou o compromisso com o superávit fiscal este ano de 0,5% do PIB.

No Brasil, os investidores repercutiam hoje a piora das projeções das instituições financeiras sobre o encolhimento da economia este ano, que passou para 2,99% na semana passada, ante 2,95% na semana anterior. Para 2017, a expectativa é de crescimento de 0,87% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,41% na primeira prévia de janeiro, contra alta de 0,44% no mês anterior, apontou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com o petróleo marcando desvalorização de mais 1% no exterior, Petrobras ON caía 1,40% e seus papéis PN tinham recuo de 0,48%. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, perdia 1,33%, para US$ 32,72, e o Brent, de Londres, recuava 1,43%, para US$ 33,07.

Sabesp sobe com chuva e Guarulhos

Num pregão sem tendências claras, as maiores altas do índice eram de Qualicorp ON, 3,88%, Gerdau PN, 3,31%, Sabesp ON, 3,45%, e Usiminas PNA, 3,39%. A Sabesp se beneficiava da notícia de que fechou um “protocolo de intenções” com o município de Guarulhos (SP), uma das maiores economias do Estado, para equacionar dívidas entre a cidade e a empresa, estimadas em mais de R$ 2 bilhões. O anúncio pode indicar que outros municípios da Grande São Paulo também estejam acertando seus débitos. Além disso, as fortes chuvas no Estado de São Paulo também ajudam a melhorar as perspectivas para a Sabesp.

Na ponta oposta, sem considerar Petrobras, as piores quedas ficavam com Cielo ON, 1,91%, Fibria ON, 1,48%, RaiaDrogasil ON, 1,37%, e Suzano Papel PNA, 1,11%. As companhias exportadoras Fibria e Suzano eram afetadas pela desvalorização da divisa americana.

China cai 5%, mas Europa e EUA seguram ganhos

O mercado acionário chinês, que sacudiu os principais índices internacionais na semana passada, afetou pouco os mercados estrangeiros hoje apesar da significativa baixa de 5,03% do CSI 300, mais uma vez pressionada pelas expectativas de desaceleração da economia chinesa. O índice de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) mostrou deflação de 5,9% no ano, ante 3,3% no ano passado, um sinal da dificuldade de as empresas manterem seus preços pela retração da economia. Já o indicador de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou em alta de 1,6% em 2015. Em 2014, o CPI subiu 1,5%. A meta do governo é de inflação a 3%.

Na Europa, o Stoxx 50 sustentava avanços de 1,03%, acompanhado pelo britânico Financial Times, 0,33%, pelo francês CAC, 0,80%, e pelo alemão DAX, 0,93%. No mercado futuro americano, o Dow Jones também subia 0,60%, com o S&P 500, 0,68%, e o índice da Nasdaq, 0,64%. Na análise da Guide Investimentos, os dados robustos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, divulgados na última sexta-feira, podem ainda estar dando suporte às bolsas.

Tombini fala e juros longos avançam; dólar recua para R$ 4,03

Pela manhã, as projeções de juros futuros de curto prazo estavam em alta. Na sexta-feira à noite, depois da divulgação do IPCA de 2015, de 10,67%, bem acima do teto da meta de 6,5%, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgou nota reafirmando o compromisso do governo em trazer o percentual para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2017, e que “está empenhado em adotar as medidas necessárias” para isso.

Disse também que o Ministério da Fazenda “contribuirá no combate à inflação mediante a adoção de ações para o reequilíbrio fiscal e para o aumento da produtividade da economia”.  As declarações podem ser vistas como um sinal de que o BC seguirá elevando os juros para tentar deter a inflação e espera agora colaboração no lado fiscal.

As projeções de DI futuro válidas até janeiro de 2017 subiam de 15,53% ao ano para 15,63%. Para 2018, as taxas passavam de 16,25% para 16,26%. Já os contratos com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxas de 16,28%, contra projeção anterior de 16,33%. O dólar comercial recuava 0,29%, para R$ 4,03, assim como o dólar turismo que caía 0,47%, sendo vendido por R$ 4,21.

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