O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,32% em janeiro de 2016, acelerando ante a alta de 0,12% aferida em dezembro de 2015. O INCC-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços de materiais, equipamentos, serviços e mão de obra utilizados no setor de construção civil, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,52%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,23%. O índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,40%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,22%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,45% para 0,91%. A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,28%, em dezembro, para 1,00%, em janeiro. Neste grupo, vale destacar a aceleração da taxa do subgrupo taxas de serviços e licenciamentos, cuja variação passou de 0,00% para 4,10%.
No grupo materiais e equipamentos apenas o subgrupo equipamentos para transporte de pessoas desacelerou a taxa de variação, passando de 1,05% para 0,43%. Os outros três subgrupos, materiais para estrutura (de 0,13% para 0,14%), materiais para instalação (de -0,37% para 0,42%), e materiais para acabamento (de 0,45% para 0,91%), registraram desaceleração em janeiro na comparação com dezembro.
Dos três itens componentes do subgrupo serviços, dois registraram taxas superiores em janeiro de 2016 do que em dezembro de 2015: Aluguéis e taxas foram de -0,12% em dezembro para 0,96% em janeiro, e Serviços pessoais foram de 0,58% para 1,75%. Serviços técnicos desacelerou de 0,46% para 0,41% em janeiro.
Já o grupo relativo à Mão de Obra registrou elevação de 0,15%. O item auxiliar passou de 0,01% para 0,24%.
Seis capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador (0,61%), Brasília (0,17%), Belo Horizonte (0,27%), Recife (1,13%), Porto Alegre (0,31%) e São Paulo (0,25%). Em contrapartida, Rio de Janeiro registrou desaceleração (0,20%).