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IPP acumula variação de 9,35% nos onze meses de 2015

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Em novembro de 2015, a variação acumulada no ano (variação acumulada entre dezembro de 2014 e novembro de 2015) do Índice de Preços ao Produtor (IPP) atingiu 9,35%, contra 9,66% acumulado até outubro de 2015.

Entre as atividades que, até o décimo primeiro mês do ano, obtiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador, sobressaíram: outros equipamentos de transporte (31,13%), fumo (29,52%), papel e celulose (23,56%) e outros produtos químicos (15,03%).

Os setores que exerceram as maiores influências sobre a oscilação do Índice de Preços ao Produtor no ano foram: alimentos (2,57 pontos porcentuais), outros produtos químicos (1,56 ponto porcentual), papel e celulose (0,80 ponto porcentual) e outros equipamentos de transporte (0,66 ponto porcentual).

Confira a performance de todos os grupos de indústria avaliados pelo IBGE de 2015 para elaboração do IPP

A seguir, são analisados detalhadamente esses cinco setores que, no mês de novembro de 2015, exerceram grande influência percentual no índice acumulativo do ano:

 

Outros equipamentos de transporte

O resultado nesse indicador é ligado à variação da taxa de câmbio (R$/US$), tanto que, no acumulado do ano, houve uma variação de preços de 31,13% contra uma variação cambial de 43,2%. Para o índice acumulado no ano, todos os produtos deste setor tiveram alta nos preços.

 

 

Fumo

Pelo segundo mês consecutivo os preços desta atividade apresentaram redução, oscilando -2,10%. Esta variação negativa de preços contribuiu para reduzir o índice acumulado em 2015 de 32,30% em outubro para 29,52% em novembro, resultado que é o segundo mais expressivo, perdendo apenas para a atividade de fabricação de outros equipamentos de transportes, que acumulou 31,13%.

A magnitude dos percentuais acumulados acompanha, em grande medida, a variação da moeda nacional frente às moedas estrangeiras, em especial o dólar norte-americano.

Apesar da redução identificada nos dois últimos meses, tanto no acumulado ao longo do ano quanto no comparativo com novembro de 2014, os resultados ainda estão próximos dos maiores valores da série histórica do índice de preços ao produtor desta atividade

 

 

Papel e Celulose

O acumulado no ano recuou de 23,59%, em outubro, para 23,56%, mas é a terceira maior taxa entre todos os setores das indústrias extrativas e de transformação. Com esse índice, o setor acumula o terceiro maior índice de preços ao produtor acumulado no ano (desde janeiro 2015), de 23,57%; e o terceiro maior índice desde outubro de 2014, de 29,17%.

 

 

Outros produtos químicos

A indústria química registrou no mês de novembro uma variação negativa de preços de 0,63%; quebrando uma série de variações positivas de cinco meses seguidos, o que gerou um acumulado no ano de 15,03% (segunda maior taxa neste tipo de comparação em toda série do IPP).

Interessante ressaltar que os quatro produtos de maior influência no mês contra mês imediatamente anterior (entre eles “adubos ou fertilizantes à base de NPK” e “polipropileno (PP)”), representaram -0,36 ponto porcentual no resultado de -0,63%; ou seja, os demais 28 produtos contribuíram com -0,27 ponto porcentual.

 

 

Alimentos

Os preços do setor variaram em 0,40% em novembro contra outubro, e acumularam até novembro de 2015 um aumento de 13,49%.

Completam a lista dos quatro produtos de maior influência “óleo de soja em bruto, mesmo degomado” e “óleo de soja refinado”, ambos, assim como “açúcar cristal”, com variações positivas de preços. Os quatro produtos, na variação de 0,40%, tiveram influência de 0,19%. O aumento do preço do “açúcar cristal” se deve, em certa medida, a uma oferta menor, em parte por conta de chuvas que atrapalharam a colheita e em parte por conta da própria safra (menor). No caso dos derivados de soja, o aumento dos preços dos óleos ao lado da redução do preço de “resíduos da extração de soja” parece apontar para particularidades do mercado, uma vez que as empresas, no caso deste último produto, terem informado que houve arrefecimento da demanda.

Vale dizer que ainda não chegou o momento da colheita e notícias mostram que o plantio tem sofrido vários problemas, em muitos casos forçando o replantio.

 


 

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Entenda o Índice de Preços ao Produtor (IPP)

Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) tem como principal objetivo medir a variação média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no Brasil.

O IPP mensura a evolução dos preços de produtos de vinte e três setores da indústria de transformação. Cerca de mil e quatrocentas empresas são visitadas pelo IBGE para a pesquisa.

Os preços coletados ainda não apresentam a incorporação de impostos tarifas e fretes, sendo definidos apenas pelas práticas comerciais usuais. O instituto coleta, aproximadamente, cinco mil preços por mês.

Clique aqui e saiba mais sobre a inflação aferida na porta das fábricas brasileiras.

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