Em novembro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior (-0,9%), nona taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,3%.
Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 0,6% no trimestre encerrado em novembro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria mostrou redução de 7,7%, trigésima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Todos os dezoito ramos pesquisados apontaram redução. As principais influências negativas vieram de meios de transporte (-15,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-15,7%), borracha e plástico (-13,6%), produtos de metal (-12,0%), máquinas e equipamentos (-9,5%), vestuário (-9,4%), outros produtos da indústria de transformação (-12,0%), minerais não-metálicos (-9,9%), produtos têxteis (-9,2%), metalurgia básica (-11,5%), papel e gráfica (-5,0%), calçados e couro (-4,9%), indústrias extrativas (-5,7%) e alimentos e bebidas (-0,6%).
Nas demais comparações contra iguais períodos do ano anterior, o número de horas pagas recuou tanto na taxa anualizada (-6,5%), como no índice acumulado dos onze meses de 2015 (-6,6%), intensificando o ritmo de queda frente ao fechamento do primeiro semestre de 2015 (-5,8%).
No índice acumulado nos onze meses de 2015 houve recuo nos dezoito setores pesquisados apontando redução. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de meios de transporte (-12,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,2%), produtos de metal (-11,0%), máquinas e equipamentos (-8,6%), alimentos e bebidas (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-10,3%), calçados e couro (-8,7%), borracha e plástico (-6,7%), vestuário (-5,8%), metalurgia básica (-9,6%), minerais não-metálicos (-5,6%), papel e gráfica (-4,5%), produtos têxteis (-5,0%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,7%), indústrias extrativas (-4,4%) e madeira (-5,8%).
Conclusão
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