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Brasil: Mais sobre o último fechamento da indústria

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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM – PF), divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria brasileira no decorrer acumulado dos doze meses de 2015 apresentou recuo de produção de 8,3%, comparado ao mesmo período de 2014. Somente o mês de dezembro de 2015, a produção industrial nacional recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, e atrasou o ritmo em -11,9% no confronto com igual mês do ano anterior.

 

PIM-PF mensal

A redução de 0,7% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro alcançou treze dos vinte e quatro ramos pesquisados e uma das quatro grandes categorias econômicas. As principais influências negativas foram registradas por máquinas e equipamentos (-8,3%), bebidas (-8,4%), metalurgia (-5,0%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,5%).

Entre as dez categorias que apresentaram desempenho positivo, destacam-se: produtos alimentícios (2,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (12,2%) e celulose, papel e produtos de papel (5,4%).

 

PIM-PF Anual

A produção industrial em queda de 11,9% na comparação com dezembro de 2014, apresentou a vigésima segunda taxa negativa consecutiva. Por este indicador, a queda anual de dezembro de 2015 foi mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%). As variações para este tipo de indicador dos últimos meses foram: março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%), junho (-2,8%), julho (-8,9%), agosto (-9,0%), setembro (-10,9%), outubro (-11,2%), e novembro (-12,4%).

Neste tipo de comparação, a queda pode ser observada em todas as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 68 dos 79 grupos e 76,0% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 30,9%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (-11,5%), de máquinas e equipamentos
(-25,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,6%), de metalurgia (-14,1%), de equipamentos de  informática, produtos eletrônicos e ópticos (-37,1%), de produtos de metal (-19,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22,3%), de produtos de minerais nãometálicos (-15,3%), de bebidas (-11,1%), de outros produtos químicos (-7,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-12,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-18,4%) e de outros equipamentos de transporte (-22,0%).

 

Categorias Econômicas

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 31,9% no índice mensal de dezembro de 2015, assinalou a vigésima segunda taxa negativa consecutiva, com queda mais intensa do que a verificada no mês anterior (-31,1%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 32,9% de bens de capital para equipamentos de transporte. Outras taxas negativas foram registradas por bens de capital para fins industriais (-20,4%), de uso misto (-40,1%), agrícola (-32,7%), para construção (-48,7%) e para energia elétrica (-20,7%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 24,7% no índice mensal de dezembro de 2015, vigésimo segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (-28,9%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-24,1%) e de eletrodomésticos da “linha branca” (-26,9%) e da “linha marrom” (-22,6%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-39,3%), de móveis (-19,5%) e do  grupamento de outros eletrodomésticos (-21,7%).

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-4,2%) em dezembro de 2015 foi a décima quarta taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, mas teve queda menos intensa do que as verificadas nos meses de julho (-9,1%), agosto (-7,2%), setembro (-7,3%), outubro (-7,6%) e novembro (-5,1%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados nos grupamentos de semiduráveis (-16,3%), de não-duráveis (-8,9%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-1,9%).

A produção de bens intermediários, com queda de 11,4% em dezembro de 2015, assinalou a vigésima primeira taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde maio de 2009 (-12,7%). vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-21,6%), com a vigésima segunda taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde o início da série histórica, e de embalagens (-4,1%), que marcou o décimo segundo recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior.

Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de 2015

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

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