A Comissão Europeia comemorou hoje (9) o acordo alcançado entre os principais países do mundo para, pela primeira vez na história, fixarem metas para a redução de emissões de dióxido de carbono na aviação civil.
“Este acordo é um passo importante para reduzir as emissões na aviação”, avaliou a comissária europeia dos Transportes, Violeta Bulc, num comunicado sobre o acordo alcançado nessa segunda-feira (8) no Canadá, por 23 países da Organização da Aviação Civil Internacional.
A responsável manifestou expectativa que este acordo possa abrir a porta a “mais impulsos” para se criar um mecanismo global de redução das emissões de dióxido de carbono na aviação comercial, realçando que uma política ambiental ambiciosa é prioridade da nova estratégia da aviação.
O acordo terá ainda de ser aprovado em assembleia geral da Organização da Aviação Civil Internacional e pelo conselho de governo do organismo da Organização das Nações Unidas, estando o começo formal previsto para o início de 2017.
Segundo os cálculos, as metas fixadas para as emissões de CO² permitiram reduzir em 650 milhões de toneladas as emissões de gases com efeito de estufa até 2040, o que equivale a retirar mais de 140 milhões de veículos das estradas durante um ano.
O acordo foi alcançado após mais de seis anos de negociações internacionais. Na segunda-feira, os Estados Unidos deram como certa a aprovação do acordo que a Organização da Aviação Civil Internacional qualificou como “recomendações” realizadas por 170 peritos internacionais do Comitê sobre Proteção Ambiental da Aviação.
Em comunicado, a Casa Branca disse que os “Estados Unidos e outros 22 países alcançaram o primeiro acordo da história sobre limites globais em emissões da aviação comercial”.