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BTG Pactual anuncia terceira rodada de recompra de papéis no mercado

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O BTG Pactual informou hoje, por meio de fato relevante, a aprovação de seu Conselho de Administração para a aquisição de até 93.860.181 units. Cada unit, ou recibo de ações, reúne um papel ordinário (ON, como voto), e duas ações preferenciais (PN, sem voto) do banco, além de uma ação PN classe A e duas PN classe B da BTG Participações. A decisão segue em linha com o plano de recompra de 41% destes ativos no mercado. Trata-se da terceira rodada de aquisição destes papéis pelo banco.

Segundo a nota, o objetivo da estratégia é realizar a aplicação eficiente dos recursos disponíveis em caixa, além de demonstrar confiança das companhias em sua estrutura de capital. O banco informou ainda que as units compradas serão, num primeiro momento, mantidas em tesouraria ou canceladas, mas que não descarta outros fins para as units que venham a ser adquiridas. O BTG informou também que as 19.925.230 units e suas respectivas ações recompradas na oferta anterior foram canceladas.

O programa de recompra foi anunciado em 2015, depois da prisão do ex-presidente André Esteves nas investigações da Lava Jato. Na época, as units despencaram na bolsa e o banco tentou comprar uma grande quantidade de units em circulação, mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vetou a operação, alegando que a iniciativa causaria distorções no mercado. Agora, o BTG tem adquirido as units em partes, de 10% em 10%.

As units do banco eram negociadas às 13h15 na Bovespa em alta de 1%, a R$ 16,62. No ano passado, as units do BTG perderam 42,9% em meio à forte saída de investidores e dos resgates elevados de papéis e fundos da instituição, estimados em cerca de R$ 25 bilhões, o que obrigou o banco a pedir ajuda ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que emprestou R$ 5 bilhões, e iniciar um agressivo processo de venda de ativos, que incluiu a Rede D’Or São Luiz de hospitais, por R$ 2,38 bilhões. Neste ano, a situação do banco melhorou um pouco e as units acumulavam alta até ontem de 9,7%, mas muito longe dos R$ 30 que o papel valia antes da prisão de Esteves.

A expectativa é que o banco continue vendendo seus ativos, entre eles o Banco Pan e o suíço BSI. O banco já vendeu também a empresa de recuperação de créditos Recovery, para o Itaú Unibanco, bem como parte de sua carteira de crédito.

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