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Ibovespa ultrapassa 41 mil pontos com exterior e futuros; petróleo sobe 2% e dólar cai para R$ 4,04

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No ritmo dos principais índices internacionais, às 11h40, o Índice Bovespa tinha ganhos de 1,31%, atingindo 41.491 pontos. Bastante influenciadas pelo cenário externo, as ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais da série A (PNA, sem voto) da Vale (BOV:VALE3 e BOV:VALE5) subiam 3,81% e 3,15%, respectivamente. Com o petróleo avançando, Petrobras ON (BOV:PETR3) tinha alta de 2,70% e a PN, 2,03%.

O vencimento de futuro de índice também impulsiona hoje o mercado local, tornando os negócios mais especulativos. Investidores estrangeiros, que estão comprados (apostando na alta) no mercado futuro de Ibovespa em 155 mil contratos, aproveitam a melhora no exterior para puxar o índice, comprando especialmente bancos, que têm maior peso e influência no referencial. Entre as instituições financeiras, Itaú Unibanco PN registrava avanço de 1,81%, seguido de Bradesco PN, 2,30%, Banco do Brasil ON, 1,57%, e as units (recibos de ações) do Santander, 3,39%.

O valor de liquidação, ou ajuste, do mercado futuro de Ibovespa será definido hoje à tarde, das 15 às 18 horas, o que deve aumentar a volatilidade dos negócios.

Da agenda de indicadores locais, os brasileiros viram o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subir  1,55% em fevereiro. Além disso, as atividades do setor de serviços continuam em queda. Em todo o país, em dezembro, o volume de serviços recuou 5% na comparação com o mesmo período de 2014, um pouco menos do que em novembro (6,4%) e outubro (5,8%). Com isso, o setor de serviços fechou o ano em queda de 3,6%, pior resultado da série histórica iniciada em 2011. Os números mostram que a inflação segue forte, apesar da queda expressiva da atividade econômica e dos juros elevados.

Destaques do Ibovespa

No horário, as maiores altas do Ibovespa eram de Cemig PN, 5,95%, Gerdau Metalúrgica PN, 5,71%, Gerdau PN, 5,61%, e CSN ON, 5,42%. As siderúrgicas seguravam os fortes ganhos marcados ontem, acompanhando a melhora dos metais no exterior. Na contramão, as piores quedas do indicador ficavam com Embraer ON, 1,73%, Fibria ON, 1,35%, Cosan ON, 0,98%, e Suzano Papel PNA, 0,88%.

Exterior

Lá fora, o petróleo dava impulso aos principais índices de ações estrangeiros. O WTI, negociado em Nova York, ganhava 2,13%, para US$ 29,66, assim como o Brent, de Londres, 2,98%, para US$ 33,14. Na tentativa de agilizar a estabilização da commodity, o ministro de Energia do Catar e o atual presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohammed al-Sada, irão ao Teerã discutir um limite de produção para produto com ministros do Irã, Venezuela e Iraque, citou a XP Investimentos em relatório.

Na zona do euro, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, subia 2,17%, seguido pelo britânico Financial Times, 1,72%, o francês CAC, 2,27%, e o alemão DAX, 2,05%. No mesmo sentido, o mercado futuro americano mostrava o Dow Jones subindo 0,69%, como o S&P 500, 0,75%, e o índice da Nasdaq, 1%.

Juros caem e dólar volta aos R$ 4,04

Enquanto isso, os juros futuros para 2017 caíam de 14,24% ao ano para 14,19%. Para 2018, as projeções passavam de 14,80% para 14,66%. Por fim, 2021 marcava taxa de 15,82%, contra projeção anterior de 15,98%. No mercado de câmbio, o dólar comercial perdia 0,78%, para R$ 4,04 na venda, ao passo que o dólar turismo tinha alta de 1,69%, vendido a R$ 4,19.

Aqui, os juros caíam apesar do resultado do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) de fevereiro, que acelerou 1,55%. O indicador ficou acima da marca de janeiro, quando foi de 0,69%, e também superou fevereiro de 2015, mês em que variou 0,43%. Os preços no atacado subiram 1,69%, indicando maior pressão sobre o varejo nos próximos meses. Já os dados do setor de serviços do IBGE justificam a queda dos juros, diante da expectativa de que a atividade menor ajude a conter os preços e a necessidade de taxas mais altas.

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