A Venezuela anunciou hoje (24) que convidou a Rússia, a Arábia Saudita e o Catar para nova reunião destinada a analisar o mercado petrolífero e discutir ações de combate à queda do preço do petróleo, a principal fonte de receita do país.
“Conversamos com os ministros da Rússia, Arábia Saudita e do Catar a fim de convidá-los para uma reunião ampliada em meados de março”, disse aos jornalistas o ministro venezuelano do Petróleo e Minas, Eulógio Del Pino.
Segundo o ministro, que também é presidente da estatal Petróleos da Venezuela, está prevista a participação, nesse encontro, de representantes de outros países “que concordam em congelar a produção de petróleo”, incluindo mais Estados-Membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A proposta venezuelana, segundo explicou, consiste em conseguir que mais países reduzam a produção até junho, “para conseguir um ponto de equilibro nos preços”.
Venezuela, Catar, Arábia Saudita e Rússia – os três primeiros são membros da Opep – firmaram recentemente um acordo para congelar a produção nos níveis de janeiro se outros países apoiarem a medida.
Também o secretário-geral da Opep, Abdullah El Badri, defendeu na segunda-feira (22) o congelamento da produção de petróleo para enfrentar a queda continuada dos preços.
O Irã e o Iraque também se mostraram dispostos a adotar a estratégia.
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A matéria me fez lembrar que o congelamento da produção já foi muito praticada pela OPEP, provocando uma chiadeira geral, principalmente dos EUA.