Após percorrer a Esplanada dos Ministérios, os manifestantes que participam do ato em defesa da democracia e contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff em Brasília chegaram ao Congresso Nacional e ocupam parte do gramado em frente ao prédio.
Militantes de sindicatos e movimentos sociais se revezam em um grande carro de som em discursos contra o impeachment de Dilma e pela queda do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, 50 mil pessoas participam da manifestação. A corporação informou que 370 ônibus chegaram a Brasília vindos de diversos estados para o ato.
O grupo começou a se reunir no início da tarde no Estádio Nacional Mané Garrincha e seguiu até o Congresso, a cerca de cinco quilômetros, interditando uma das principais vias da cidade.
Esperado no evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou sua participação, mas enviou uma gravação veiculada pelos organizadores. No áudio, Lula criticou o processo de impeachment contra Dilma e voltou a dizer que impedimento sem base legal “é golpe”.
Parlamentares do PT e de partidos de esquerda aliados do governo participaram da manifestação. Sob forte policiamento, o clima é de tranquilidade, com crianças brincando no gramado e famílias assistindo aos discursos dos militantes.
O ato é organizado pela Frente Brasil Popular, composta por diversas entidades sindicais, movimentos sociais e partidos políticos, e ocorre em várias cidades do Brasil simultaneamente.