Diante do aumento da pressão sobre a presidente Dilma Rousseff, depois que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) alegou que ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam dos esquemas de corrupção investigados pela Lava Jato, às 18 horas, o Índice Bovespa bateu alta de 5,41%, aos 47.323 pontos.
Os destaques do pregão estavam com os bancos, com forte peso no Ibovespa, puxados pelas ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco, 9,56%, com Bradesco PN, 9,02%, os papéis ordinários (ON, com voto) do Banco do Brasil, 14,27%, e as units (recibos de ações) do Santander, 7,68%.
Petrobras ON e PN também subiam 12,84% e 15,40%, respectivamente, mesmo com o petróleo tímido no exterior. No mesmo sentido Vale ON ganhava 10,27%, seguida por suas ações PNA, 9,51%, também sem grandes notícias vindas da China, seu principal mercado comprador. Hoje, o cenário político doméstico é o principal impulso da bolsa local.
Usiminas ganha 35% e Embraer cai 14%
As maiores altas do índice, sem contar Petrobras, estavam com Usiminas PNA(BOV:USIM5), 35,11%, Gerdau Metalúrgica PN(BOV:GGBR4), 15,20%, CSN ON(BOV:CSNA3), 15,04%, e Cemig PN(BOV:CMIG4), 14,73%. Na contramão, as piores quedas do indicador eram de Embraer ON(BOV:EMBR3), 13,99%, Fibria ON(BOV:FIBR3), 10,66%, Suzano Papel PNA(BOV:SUZB5), 9,78%, e as units da Klabin(BOV:KLBN11), 3,94%.