Depois da delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS) que teria apontado que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam dos esquemas de desvio de dinheiro na Petrobras, às 14h55, o Índice Bovespa intensificava seus ganhos com alta de 3,49%, aos 46.461 pontos. No horário, as ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da petroleira ganhavam 12,59% e 14,69%, respectivamente.
“Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”. “A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”, reforçou o senador, segundo reportagem da revista IstoÉ.
Outro destaque do período da tarde ficava com BB ON, que subia 9,10%, enquanto Itaú Unibanco PN avançava 4,49%, seguida por Bradesco PN, 4,64%, e pelas units (recibo de ações) do Santander, 4,79%. Na noite de ontem, os bancos públicos recuperaram seu poder de compra de ativos de instituições financeiras, públicas ou privadas, sediadas no Brasil. Apesar do exterior em baixa, os papéis da Vale acompanhavam os avanços locais com a pauta política. Vale ON registrava ganhos de 2,81%, com suas ações PNA, subindo 4,50%.
Usiminas sobe 23%; Embraer cai 12%
As maiores altas do índice no dia ficavam com Usiminas PNA, 23,40%, com grande parte do mercado cobrindo as posições vendidas, além de Gerdau Metalúrgica PN, 13,60%, Cemig PN, 9,66%, e CSN ON, 9,20%. Na ponta negtiva, as piores quedas do Ibovespa eram de Embraer ON, 13,54%, Fibria ON, 9,81%, Suzano Papel PNA, 9,55%, e das units da Klabin, 5,34%.
Dólar cai 1%, para R$ 3,83
Enquanto isso, no mercado de câmbio, o dólar comercial caía 1,56%, para R$ 3,83, e o dólar turismo ficava estável, a R$ 4,05.