O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria dos três ataques suicidas de hoje (25) no Iémen, que resultaram na morte de 22 pessoas. De acordo com o grupo extremista, foi um “ataque contra uma base da coligação” árabe.
A agência Amaq, ligada ao grupo, informou que os combatentes do Estado Islâmico “lançaram três operações mártires e um ataque contra uma base da coligação (árabe, sob comando saudita) em Aden”, acrescentando que mataram pelo menos 27 pessoas.
Um responsável da segurança tinha indicado antes que os atentados provocaram 22 vítimas mortais, entre as quais dez civis.
Os ataques desta sexta-feira foram cometidos contra pontos de controle de autoridades leais ao governo, reconhecido pela comunidade internacional, conforme informações da agência de notícias AFP.
Dois carros-bombas explodiram no Oeste de Aden e uma ambulância próximo a um posto de controle, no centro da cidade, declarada capital “provisória”, depois de Sanaa ter sido tomada pelos rebeldes xiitas ‘huthis’.
A guerra do Iémen intensificou-se na sequência da intervenção, em março de 2015, de uma coligação árabe liderada pela Arábia Saudita, em apoio ao governo do presidente iemenita Abdrabuh Mansur Hadi, contra os rebeldes ‘huthis’.
A última sessão de conversações entre o governo iemenita e os rebeldes apoiados pelo Irã ocorreu entre 15 e 20 de dezembro de 2015, na Suíça, sob mediação da ONU.
Dados da ONU indicam que a guerra no Iémen já provocou cerca de 6,3 mil mortes, metade civis.Os rebeldes controlam a capital Sanaa e largas faixas de território no Norte do país.