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Denúncia internacional cita novas contas da Odebrecht e de políticos no exterior

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Uma investigação internacional envolvendo o escritório de advocacia Mossack Fonseca, no Panamá, revelou novas contas de políticos citados na Operação Lava Jato e das empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, Schahin e Mendes Júnior. Segundo o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, ICIJ na sigla em inglês, o escritório abria empresas offshore, em paraísos fiscais, para traficantes de drogas, mafiosos, políticos corruptos e sonegadores, para ocultar ou lavar dinheiro ilícito.

A investigação ocorreu após o vazamento de 11,5 milhões de documentos que revelariam empresas de 140 políticos e autoridades internacionais, incluindo pessoas ligadas ao presidente russo, Vladimir Putin, os presidentes da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da Síria, Bashar al-Assad, os primeiros-ministros da Islândia e do Paquistão, além de familiares do principal líder chinês Xi Jinping e os ex-presidentes do Egito Hosni Mubarak e da Líbia, o já falecido Muamar Kadafi. Os documentos foram obtidos pela rede de jornalistas investigativos e pelo jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

Ter conta offshore não representa crime, uma vez que elas são usadas muitas vezes como forma de facilitar operações comerciais ou de aquisição de bens ou como planejamento fiscal. Há, porém, indícios que nem todas as contas foram declaradas por seus donos e nem sempre a origem dos recursos é comprovada.

No caso do Brasil, segundo o portal UOL, o jornal o Estado de S.Paulo e a Rede TV!, os dados mostram três contas da Odebrecht que não eram conhecidas ainda dos investigadores da Lava Jato: Davos Holdings Group, Crystal Research Services Pesquisa e Salmet Trad Corp. O escritório Mossack Fonseca tem escritório em São Paulo e também é investigado pela Lava Jato.

Além da Odebrecht, os documentos mostram que o escritório criou 107 empresas para 57 investigados na Lava Jato. Entre elas, está uma para o operador de propinas do PMDB, João Henriques, sócio na offshore do ex-controlador do Banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos, que por sua vez teria ligações com o ex-ministro das Minas e Energia e senador Edison Lobão (PMDB-MA). Outra conta seria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que segundo o delator Ricardo Pernambuco teria recebido recursos para facilitar empréstimo da Caixa para o Porto Maravilha.

Os documentos mostram também contas de pessoas que não foram citadas na Lava Jato, como o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que comprou uma casa em Miami por meio de uma offshore, sistema comum usado pelos estrangeiros para evitar o imposto de sucessão dos EUA.

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