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Dólar cai para R$ 3,49 e BC faz terceiro leilão de swap reverso para segurar moeda

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O dólar comercial continua em forte queda no mercado e chegou a bater R$ 3,4871 no fim desta tarde, o menor nível desde agosto do ano passado. No fim do dia, o dólar se recuperou ligeiramente, para fechar a R$ 3,493, em baixa de 2,89%. O dólar turismo caía 3,14%, para R$ 3,69, repercutindo o otimismo com o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o cenário externo mais favorável às moedas de emergentes e ao euro e ao iene.

Para tentar segurar a queda da moeda americana, que prejudicaria as exportações brasileiras, o Banco Central (BC) fez três leilões de swap cambial reverso, operação que equivale à compra de dólares do mercado pelo BC. No primeiro, pela manhã, o BC vendeu 7.300 contratos e, pouco depois, mais 5 mil. No fim da tarde, foram vendidos mais 7.700, 20 mil contratos totalizando US$ 1 bilhão.

Mas, além desses leilões, o BC também deixou de rolar todos os 5.500 contratos de swap cambial tradicional que venciam hoje, explica Pablo Stipanicic Spyer, diretor da Mirae Asset. O BC rolou apenas 4 mil contratos, deixando 1,5 mil para o mercado comprar para zerar suas posições. Assim, somando essa sobra não rolada dos swaps tradicionais com os 20 mil contratos de swap reverso, o BC enxugou o mercado em 21.500 contratos, ou US$ 1,075 bilhão. Mesmo assim, o dólar continuou nas mínimas do dia.

Spyer evita fazer projeções sobre o comportamento da moeda americana frente ao real. “Ninguém sabe onde o dólar vai parar, quem dizer é mentiroso”, afirma.

No exterior, o dólar se enfraqueceu hoje diante das principais moedas, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) não vai subir os juros tão cedo. Mas, no fim do dia, a moeda americana se recuperou e subiu diante de uma cesta de moedas, enquanto aqui ele continuou se enfraquecendo, o que indica fatores internos provocando uma desconexão entre o mercado local e o internacional.

Spyer observa também que a volatilidade do dólar aumentou muito hoje e atingiu o equivalente a 29,4% ao ano. Ou seja, se mantida pelo ano todo, a volatilidade do dólar de hoje para cima ou para baixo chegaria quase a 30%. É a maior volatilidade desde os 31% de setembro do ano passado. Naquele mês, no dia 9, o país perdeu o primeiro grau de investimento da Standard & Poor’s. De setembro para cá, a volatilidade do dólar vinha se mantendo abaixo dos 25% ao ano.

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