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Em pregão pós-impeachment, Ibovespa cai e volume sobe com opções; dólar avança para R$ 3,60

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No primeiro pregão após a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelos deputados, o Índice Bovespa realizou lucros e fechou com queda de 0,63%, aos 52.894 pontos, pressionado pelas bolsas estrangeiras.

O volume financeiro da bolsa somou R$ 11,4 bilhões, impulsionado pelo vencimento do exercício de opções sobre ações, que totalizou R$ 3,65 bilhões, R$ 3,3 bilhões em opções de compra e R$ 271,5 milhões em venda.

Em meio ao caos político e às perspectivas econômicas fracas, as ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco caíram 0,73%, como Bradesco PN, 1,18%, e os papéis ordinários (ON, com voto) Banco do Brasil, 2,64%. Já as units (recibo de ações) do Santander ganharam 2,06%. Com o petróleo desvalorizado lá fora, Petrobras ON caiu 1,51%, seguida por Petrobras PN, 4,64%.

Vale ON e PNA, por sua vez, subiram 2,42% e 1,68%, respectivamente, acompanhando a alta do minério de ferro na China.

“O cenário internacional sempre se sobrepõe ao cenário nacional”, explica o diretor da FB Capital, Fernando Bergallo. Hoje, por exemplo, as bolsas da Ásia caíram por conta do impasse com o preço do petróleo, o que afetou as demais bolsas internacionais. Assim, a antecipação do mercado para a votação da Câmara, as intervenções do Banco Central (BC) e o cenário internacional minimizaram o impacto dos episódios políticos de ontem sobre ações e dólar, afirma Bergallo.

“Injustiçada”

No fim da tarde, Dilma discursou sobre a decisão da Câmara dos Deputados ontem, ela disse que se sente “indignada e injustiçada”. Em tom ameno, ela afirmou que os atos administrativos realizados em seu governo, as chamadas pedaladas fiscais, não são ilegais e que foram utilizadas também por outros presidentes.

Dilma defendeu ainda que sua gestão foi atrapalhada por pautas bombas, que sublinharam todas as falhas do governo. Em fala de quase 20 minutos, ela apontou ainda que as razões que levam à aceitação da abertura do processo pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, são “uma espécie” de vingança, causada pela negativa do governo em defendê-lo no Conselho de Ética.

“O mundo e a história observam cada ato praticado nesse momento (…) Eu tenho ânimo, força e coragem suficiente para enfrentar, apesar do sentimento de tristeza, essa injustiça. Eu não vou me abater, não vou me deixar paralisar por isso, como fiz ao longo de toda a minha vida”, completou.

Lojas Americanas caem 6% e Suzano ganha 6%

As piores quedas do Ibovespa, sem contar Petrobras, foram marcadas por Lojas Americanas PN, 6,01%, Gerdau PN, 5,73%, Cesp PNB, 4,22%, e BM&FBovespa ON, 3,68%. Já as maiores altas do índice ficaram com Suzano Papel PNA, 6,34%, Fibria ON, 3,34%, Braskem PNA, 3,12%, e MRV ON, 2,44%. As duas primeiras companhias são exportadoras e subiram com a valorização do dólar.

Petrobras PN ganha mais espaço na 2ª prévia do Ibovespa

A segunda prévia da segunda carteira teórica do Índice Bovespa deste ano deu mais espaço para os papéis preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras. A segunda vista da nova carteira, que valerá de 2 de maio até 2 de setembro, traz as ações da petroleira com peso de 4,362%, ante os 4,065% da primeira prévia.

EUA e Europa sobem; petróleo cai 1%

Os investidores americanos viram hoje o Dow Jones subir 0,60%, acompanhado pelo S&P 500, 0,65%, e o índice da Nasdaq, 0,44%. O mercado dos Estados Unidos conseguiu reverter as baixas registradas pela manhã com o discurso de William Dudley, do (Fed, o banco central do país) de Nova York, com uma mensagem positiva sobre a economia dos EUA.

No mesmo sentido, com a melhora da aversão ao risco nos EUA, os índices europeus tiveram leves altas. O Stoxx 50, das 50 ações mais líquidas da região, ganhou 0,32%, seguido pelo alemão DAX, 0,68%, pelo francês CAC, 0,26%, e pelo britânico Financial Times, 0,15%.

Depois do fracasso da reunião dos produtores de petróleo em Doha, que discutiu um possível acordo de congelamento dos preços da commodity, o petróleo marcou queda de 4% mais cedo. Segundo a Venezuela, os americanos influenciaram a falha da discussão entre os países produtores. No fim do pregão, o WTI, negociado em Nova York, marcou recuo de 1,04%, para US$ 39,94, assim como o Brent, de Londres, que perdeu apenas 0,05%, para US$ 43,08.

Juros recuam com impeachment; dólar bate R$ 3,60

As taxas de juros futuros fecharam o dia em queda com a aprovação do impeachment na Câmara. Para 2017, as projeções passaram de 13,47% ao ano para 13,42%. Os contratos com vencimento em janeiro de 2018 tiveram taxas de 12,84%, contra 13,03% na semana passada. Por fim, 2021 registrou juros de 12,90%, ante 13,10% na última sexta-feira.

No mercado de câmbio, o dólar comercial avançou 2,04%, para R$ 3,60 na venda, seguido pelo dólar turismo, que ganhou 1,63%, sendo vendido por R$ 3,73. Hoje, o Banco Central (BC) realizou um novo leilão de swap reverso, equivalente à compra de dólares. Foram oferecidos 80 mil contratos, no valor de US$ 4 bilhões, dos quais foram comprados 68.840 contratos ou US$ 3,442 bilhões.

O mercado também repercutiu o resultado do IGP-M de abril, que desacelerou para 0,3%, resultado 0,13 ponto percentual inferior a alta do indicador no primeiro período de dez dias (0,43%). Além disso, as instituições financeiras reduziram a projeção da inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,14% para 7,08%, no sexto ajuste seguido.

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