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Ibovespa sobe 2% e supera 53 mil pontos, maior nível em 9 meses com China e política

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O Índice Bovespa teve hoje seu segundo dia de forte alta com os investidores animados com o aumento das chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff e com indicadores positivos da China, que favoreceram a alta das commodities e das bolsas pelo mundo todo. Já o petróleo fechou em queda após a Arábia Saudita afirmar que não acertou redução de produção para a reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo no fim de semana, como se especulou ontem.

A animação global fez o índice MSCI Mundial subiu 1,4%.  A Bolsa da Rússia subiu 1,77% hoje e atingiu o maior nível desde 2008.

Alta de 5,7% em dois dias

O Índice Bovespa subiu 2,21%, para 53.149 pontos, depois de ter superado os 3% de alta. É a maior pontuação desde junho do ano passado. Apenas nos dois dias desta semana, o Ibovespa já subiu 5,68%, elevando o acumulado no mês para 7,07% e, no ano, para 22,61%.

Petrobras sobe 5% e Vale, 4%

A alta de hoje foi puxado por bancos, Petrobras e Vale. As ações ordinárias (ON, com voto) da Petrobras (BOV:PETR3) subiram 4,23% e as preferenciais (BOV:PETR4) (PN, sem voto) ganharam 5,32%. As PNA da Vale (BOV:VALE5) subiram 4,23% e as ON (BOV:VALE3), 4,43%. Hoje foi também dia de vencimento do mercado futuro de Índice Bovespa, o que ampliou o volume negociado, para R$ 25 bilhões. Desse total, R$ 6,4 bilhões foram do mercado futuro.

Os bancos, que possuem o maior peso no Ibovespa, registravam altas expressivas pela manhã, mas perderam o fôlego à tarde. As ações PN do Itaú Unibanco, maior peso do indicador, subiram 1,23%. As PN do Bradesco ganhavam 0,93% e as ON, 1,19%. As ON do Banco do Brasil subiam 1,04%. Já as units (recibos de ações) do Santander ganhavam 0,18%.

Rumo perde 9% e CSN sobe 20%

Apenas cinco dos 62 papéis do Ibovespa tiveram queda hoje, liderados por Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), com 9,56%, Estácio Participações ON, com 2,64%, Localiza ON, 1,23%, RaiaDrogasil ON 0,56% e BR Foods ON, 0,46%. As altas foram lideradas por CSN ON (BOV:CSNA3), com 20,33% de ganho, seguida por Gerdau Metalúrgica PN, com 13,41%, Usiminas PNA, 11,56%, Gerdau PN, 8,44%, e Pão de Açúcar PN, 7,20%.

China ajuda commodities

As exportações da China em março ficaram muito acima das expectativas de analistas ao subirem 11,5% sobre o ano anterior, o primeiro aumento desde junho e o maior desde fevereiro de 2015. Já as importações caíram 7,6% sobre o mesmo período do ano anterior, menos do que o esperado. Os números deram força às commodities metálicas, como o cobre, o alumínio e o níquel. O minério de ferro subiu 2,3% na China, atingindo o maior preço desde 21 de março, segundo a Bloomberg. Também os produtos agrícolas subiram, beneficiando os países e as moedas emergentes.

Cenário político é destaque

Já no Brasil, a decisão do Partido Progressista, um dos alvos dos esforços do governo para reforçar sua base, de apoiar o impeachment aumento bastante as chances de a saída de Dilma ser aprovada no domingo na Câmara. Hoje, também o PTB anunciou que vai recomendar a aprovação do impeachment, mesmo tendo um ministro do governo. Diante dessa expectativa de mudança no comando da economia, aumentam as compras de investidores locais e estrangeiros. Porém, ainda é possível que alguma mudança ocorra até sábado, como uma ação contra o processo no Supremo movida pelo governo ou por parlamentares da base. Ou novas denúncias bombásticas da Operação Lava Jato.

Europa em alta com China

No exterior, as bolsas na Europa subiram com força repercutindo os dados positivos da economia chinesa, apesar dos dados mais negativos de atividade na região.

A produção industrial da zona do euro caiu mais do que o esperado em fevereiro após resultado forte em janeiro. A produção industrial nos 19 países caiu 0,8% em fevereiro contra janeiro, declínio ligeiramente maior do que os 0,7% previstos pelos economistas.

As bolsas na Europa seguiam a tendência de alta do mercado asiático, onde o Índice Nikkei fechou com ganho de 2,84%, o Hang Seng, de Hong Kong, de 3,19% e o da Bolsa de Xangai, 1,33%. O Índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na região, subiu 3,30%. O Financial Times, de Londres, ganhou 1,93%, o DAX, de Frankfurt, 2,71%, o CAC, de Paris, 3,32% e o Ibex, de Madri, 3,21%.

EUA sobem com resultados

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones subiu 1,06%, o Standard & Poor’s 500, 1% e o Nasdaq, 1,55%. O S&P está no  maior nível desde 4 de dezembro, segundo a Bloomberg. A alta ocorreu apesar dos dados negativos da economia americana. As vendas no varejo caíram 0,3% em março, contrariando a expectativa dos analistas, de um crescimento de 0,1%. A queda foi puxada pelas vendas de autos e de roupas, sites de compras e restaurantes. Já os preços ao produtor (PPI) nos EUA em março caíram 0,1% sobre o mês anterior e 0,1% em 12 meses, também indicando fraqueza na economia.

O mercado de ações repercutiu a China e o resultado do J.P. Morgan. O lucro foi menor, mas ficou dentro das estimativas do mercado graças a cortes de despesas com salários e um resultado melhor das operações de tesouraria. O lucro caiu6,7% no primeiro trimestre, para US$ 5,52 bilhões, para US$ 5,91 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. O resultado puxou os preços das ações de outros bancos.

Petróleo  cai

Já o petróleo destoa das demais commodities, apesar da melhora da China, pois representantes da Arábia Saudita negaram um acordo para cortar a produção que foi noticiado ontem pela imprensa russa. A Opep se reunirá em Doha neste fim de semana e o Irã já afirmou que não pretende cortar sua produção e pode nem participar da reunião. O barril do tipo Brent fechou em Londres a US$ 44,18, em baixa de 1,14%. Já o WTI era negociado em Nova York a US$ 41,76, em baixa de 1%.

Juros em queda

No mercado futuro de juros, os contratos de DI para janeiro de 2017 projetavam 13,65%, abaixo dos 13,745% de ontem, acompanhando a queda do dólar e a animação com uma possível troca de governo. Os contratos para janeiro de 2018 caíram de 13,39% para 13,21%, os para janeiro de 2019, de 13,45% para 13,19% e os para janeiro de 2021, de 13,49% para 13,19%.

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