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Ibovespa sobe 3% e supera os 53 mil pontos com impeachment e China; CSN sobe 21%

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O Índice Bovespa segue em forte alta hoje, pelo segundo dia consecutivo, com os investidores animados com o aumento das chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff e com indicadores positivos da China, que favoreceram a alta das bolsas pelo mundo todo. Já o petróleo abriu em queda após a Arábia Saudita afirmar que não acertou redução de produção para a reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo no fim de semana.

Às 12h45, o Índice Bovespa subia 3,26%, para 53.697 pontos, puxado por bancos, Petrobras (BOV:PETR3) e (BOV:PETR4) e Vale (BOV:VALE3) e (BOV:VALE5). As ações ordinárias (ON, com voto) da Petrobras subiam 4,23% e as preferenciais (PN, sem voto) ganhavam 6,87%. As PNA da Vale subiam 6,6% e as ON, 7,15%.

Nenhuma baixa no Ibovespa

Nenhuma ação das 62 do índice estava em queda. O pior desempenho era das ações ordinárias da Estácio Participações (BOV:ESTC3), estáveis. As siderúrgicas lideravam as altas, com CSN ON (BOV:CSNA3) subindo 21,35%, Gerdau PN (BOV:GGBR4), 13,51%, Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 12,26% e Usiminas PNA (BOV:USIM5), 12,56%.

Os bancos, que possuem o maior peso no Ibovespa, registravam altas expressivas. As ações PN do Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), maior peso do indicador, subiam 2,25%. As PN do Bradesco (BOV:BRAP4) ganhavam 2,51% e as ON (BOV:BRAP3), 2,72%. As ON do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) subiam 3,62%, beneficiadas também pelo fato de a empresa ser estatal, o que pode mudar sua gestão em caso de troca de governo. Já as units (recibos de ações) do Santander (BOV:SANB11) ganhavam 2,5%. Ambev ON (BOV:ABEV3), também com forte peso no índice, subia 1,5%.

China ajuda commodities

As exportações da China em março ficaram muito acima das expectativas de analistas ao subirem 11,5% sobre o ano anterior, o primeiro aumento desde junho e o maior desde fevereiro de 2015. Já as importações caíram 7,6% sobre o mesmo período do ano anterior, menos do que o esperado. Isso deixou o país com um superávit comercial de US$ 29,86 bilhões no mês, informou nesta quarta-feira a Administração Geral de Alfândega.

Os números deram força às commodities metálicas, como o cobre, que ganhou 1% hoje, o alumínio, com 1,4% e o níquel, 1% também. O minério de ferro subiu 2,3% na China, atingindo o maior preço desde 21 de março, segundo a Bloomberg.

Cenário político é destaque

Já no Brasil, a decisão do Partido Progressista, um dos alvos dos esforços do governo para reforçar sua base, de apoiar o impeachment aumento bastante as chances de a saída de Dilma ser aprovada no domingo na Câmara. Diante dessa expectativa de mudança no comando da economia, aumentam as compras de investidores locais e estrangeiros.

Europa em alta com China

No exterior, as bolsas na Europa estão em alta, repercutindo os dados positivos da economia chinesa, apesar dos dados mais negativos de atividade na região.

A produção industrial da zona do euro contraiu mais que o esperado em fevereiro após resultado forte em janeiro, refletindo principalmente a menor produção de bens não duráveis como vestimentas e alimentos, informou a agência de estatísticas da União Europeia nesta quarta-feira. A produção industrial no bloco monetário de 19 países caiu 0,8% em fevereiro contra janeiro, declínio ligeiramente maior do que os 0,7% previstos em pesquisa da Reuters com economistas.

As bolsas na Europa seguiam a tendência de alta do mercado asiático, onde o Índice Nikkei fechou com ganho de 2,84%, o Hang Seng, de Hong Kong, de 3,19% e o da Bolsa de Xangai, 1,33%. O Índice Stoxx 50, que reúne os 50 papéis mais negociados na região, subia 2,80%. O Financial Times, de Londres, ganhava 1,60%, o DAX, de Frankfurt, 2,20%, o CAC, de Paris, 2,87% e o Ibex, de Madri, 2,81%.

EUA sobem com resultados

Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones subia 0,86%, o Standard & Poor’s 500, 0,60% e o Nasdaq, 1,32%. O mercado repercute o resultado do J.P. Morgan. O lucro foi menor, mas ficou dentro das estimativas do mercado graças a cortes de despesas com salários e um resultado melhor das operações de tesouraria. O lucro caiu6,7% no primeiro trimestre, para US$ 5,52 bilhões, para US$ 5,91 bilhões no mesmo trimestre do ano passado. O resultado puxou os preços das ações de outros bancos.

Petróleo  em baixa

Já o petróleo destoa das demais commodities, apesar da melhora da China, pois representantes da Arábia Saudita negaram um acordo para cortar a produção que foi noticiado ontem pela imprensa russa. A Opep se reunirá em Doha neste fim de semana e o Irã já afirmou que não pretende cortar sua produção. O barril do tipo Brent iniciou o dia em queda, chegou a zerar as perdas no fim da manhã, mas voltou a cair e era negociado em Londres a US$ 44,22, em baixa de 1,05%. Já o WTI era negociado em Nova York a US$ 41,77, em baixa de 0,95%. Hoje saem dados dos estoques de petróleo nos Estados Unidos.

Juros em queda

No mercado futuro de juros, os contratos de DI para janeiro de 2017 projetavam 13,665%, abaixo dos 13,745% de ontem, acompanhando a queda do dólar e a animação com uma possível troca de governo. Os contratos para janeiro de 2018 caíram de 13,39% para 13,20%, os para janeiro de 2019, de 13,45% para 13,23% e os para janeiro de 2021, de 13,49% para 13,25%.

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