O Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna (IPA-DI), que mede a inflação no setor atacadista, desacelerou para 0,37% em março de 2015, depois de variar 0,84% no mês anterior. Nos últimos doze meses, o indicador acumula alta de 12,38%. Os preços foram apurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre os dias 01 de 31 de março de 2016 nos quinze principais estados do país.
O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,34%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,46%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,49% para -0,12%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,19%, ante 1,07%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,83%, ante -0,20%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,01% para -1,45%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,91%. No mês anterior, a variação foi de 0,06%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,35%, em fevereiro, para 0,63%, em março. Os destaques no sentido descendente foram: mandioca (aipim) (8,56% para -10,74%), bovinos (2,36% para -0,67%) e soja (em grão) (-4,17% para -6,78%). Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (-1,25% para 8,05%), aves (-1,77% para 4,13%) e laranja (1,18% para 12,68%).