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LCA: chances de melhor governabilidade com Temer sobem para 65% após impeachment

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Para além da diminuição da aversão ao risco global, os ativos brasileiros registraram uma recuperação significativa de valor a partir do inicio do processo de impeachment da presidente da Dilma Rousseff na Câmara, aponta a consultoria LCA em relatório enviado aos seus clientes.

De acordo com os analistas da casa, o pedido de impeachment ”reforça a perspectiva de alternância de governo no curto prazo e, sobretudo, sinaliza maior probabilidade de recomposição, ainda que gradual e parcial, das condições de governabilidade (para o vice-presidente Michel Temer)”, diz o texto.

Para a LCA, a probabilidade desse cenário aumentou de 55% para 65%, enquanto o quadro de governabilidade muito limitada, chamada de adverso pelos economistas, teve sua probabilidade reduzida.

Na avaliação da consultoria, um eventual novo governo poderia promover mudanças importantes na política cambial, que poderiam dar mais força ao real, além de facilitar e acelerar a baixa da inflação e o início de uma retomada da atividade econômica.

Dólar, cenários de R$ 3,34 a R$ 4,57

Na hipótese de uma governabilidade “apenas razoável” sob um governo Temer, a LCA prevê o dólar mais valorizado do que R$ 3,70 até dezembro deste ano, temporariamente. No melhor cenário, com chance de 5%, o dólar chegar a R$ 3,34. Já no pior, de continuidade de Dilma e uma governabilidade muito baixa, a moeda americana atingiria R$ 4,57.

Ibovespa, 33 mil pontos com Dilma, 63 mil sem

Considerando a continuidade da atual crise de governabilidade com Dilma até as eleições de 2018, a LCA estima que as condições satisfatórias para a gestão federal cairiam de 40% para 30%. Nesse caso, as expectativas são de que o Índice Bovespa volte aos 33 mil pontos em 2016 e aos 38 mil em 2017.

Já no cenário chamado de benigno, que prevê uma melhora sensível da governabilidade com um encaminhamento rápido de parte das reformas fiscais estruturais, permaneceu com chance de 5%, com o Ibovespa aos 63 mil pontos esse ano e 64 mil pontos no ano que vem.

Nos juros, o cenário mais provável, de governabilidade com Temer, prevê uma taxa Selic de 14% no fim deste ano (hoje ela está em 14,25% ao ano). No pior cenário, o juro pode chegar a 16% para segurar uma inflação que subiria para 8,83% com a alta do dólar. Já no melhor cenário, a Selic recuaria até dezembro para 13,25%. A LCA não trabalha com queda do PIB em 2017 mesmo no pior cenário, de continuidade de Dilma e fraca governabilidade, que ainda garantiria um crescimento de 0,1% para a economia. Com Temer, a projeção é de crescimento de 1,5% no ano que vem, depois de uma queda de 3,2% neste ano.

Acompanhe os cenários alternativos da LCA até 2017:

cenários_LCA_01 cenários_LCA_02

Fonte: LCA

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