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O melhor investimento para: viagem

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Quem está planejando as próximas férias para o exterior percebe que a cotação do câmbio é o fator que mais pesa na decisão, sobretudo se a viagem é para países com moedas mais valorizadas. O sonho de conhecer os Estados Unidos ou os países da Europa tem um preço bem elevado.

Quando a viagem é para países com moedas mais fracas, como Argentina, México, Índia, Tailândia, Croácia, entre outros, o custo total é menor porque os gastos com alimentação, passeios e até mesmo hospedagem são mais baixos. Mesmo assim, é preciso se planejar para conseguir fazer mais com menos.

Para não ter que adiar a viagem, aqui vão algumas estratégias para aplicar o dinheiro antes de fazer as malas. As dicas podem ser seguidas também por quem está pensando em viajar pelo Brasil, já que as férias escolares se aproximam e, quando o dólar está alto, o turismo interno também é pressionado.

Fundos cambiais
Os fundos cambiais, em geral, oscilam conforme combinação da variação do dólar comercial e da taxa de juros.  Assim, ao aplicar o dinheiro reservado para viagem em fundos cambiais, além de proteger suas economias contra desvalorizações do real, seus dólares estarão rendendo.  A cotação do dólar comercial é utilizada na compra e venda de mercadorias e nas transações de importação e exportação. O mínimo exigido para aplicar em fundos cambiais varia, mas é possível encontrar fundos a partir de R$ 1 mil.

Dinheiro vivo
Quando você compra dólares, a conversão é feita pelo dólar turismo, geralmente R$ 0,10 ou R$ 0,15 mais caro. Depois, é como colocar o dinheiro embaixo do colchão, não vai render mais nada. Mesmo que a moeda do país de destino não seja o dólar – por exemplo, o euro ou a libra – a lógica é a mesma.

Você pode comprar dólares e depois trocar pelas moedas específicas no seu destino. Tente economizar na compra, uma vez que o dólar é a moeda estrangeira mais negociada no Brasil. Assim, é possível encontrar diferenças de cotação pesquisando nas corretoras de câmbio, atualmente disponíveis em plataformas na internet.

Cartão de débito
Uma forma mais moderna e considerada segura de guardar dinheiro para a viagem é o cartão de débito pré pago, com grande aceitação nos Estados Unidos e na Europa.  Com este meio de pagamento, você compra determinada quantidade da moeda estrangeira pelo câmbio do dia, e o valor é carregado no cartão. A taxa cobrada já está embutida na cotação da conversão, mas você paga o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) de 6,38% sobre o valor da compra.

A partir de então, você já tem um valor definido para levar, ele não varia mais. Você pode fazer novas cargas a qualquer hora, durante a viagem, por telefone ou pelo site da empresa e monitorar os gastos em tempo real. Com o cartão de débito, é possível fazer pagamentos ou saques em caixas eletrônicos.

Cartão de crédito
Você também  poderá utilizar o cartão de crédito internacional, se preferir deixar o dinheiro aplicado aqui.  Essa opção tem proteção contra roubo, mas certifique-se de não gastar mais do que pode e pague o valor total da fatura no dia do vencimento, para não ter que desembolsar juros exorbitantes e não contrair dívidas em dólar.

O dólar utilizado para calcular o saldo das faturas de cartão é o dólar turismo, que, na maioria das vezes, é mais caro. Outro custo é o IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras), um gasto adicional de 6,38%.

Minha recomendação
Não adianta esperar o melhor momento para trocar o dinheiro, até porque, quando se trata de viagem, geralmente estamos falando de prazos curtos, até dois anos. Tanto na compra de dólar (ou euro ou qualquer outra moeda), quanto na carga do cartão de débito e na aplicação em fundos cambiais, o mais indicado é ir fazendo aos poucos, para alcançar um preço médio, pois é muito difícil saber como vai se comportar o mercado cambial.

É comum os viajantes tomarem essa iniciativa quando a moeda estrangeira se valoriza, com medo de que ela fique ainda mais cara. Pior é deixar para última hora. Nesse caso, na falta de tempo, acaba pagando mais caro pelas transações. Custos adicionais, como IOF, taxas de administração e tarifas por operações de câmbio, equivalem a comprar uma quantidade menor de moeda estrangeira.

É normal, em momentos de crise, os investidores correrem para aplicar em dólar e até em ouro.  Todavia, o mais recomendado  é comprar esses ativos quando temos objetivos denominados em moeda estrangeira e queremos nos proteger das possíveis oscilações que possam ocorrer. Essa estratégia chama-se hedge, que nada mais é do que uma proteção contra as oscilações do câmbio.

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