O PDT divulgou nota pública para informar que iniciou o processo de expulsão dos seis deputados federais que votaram a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão desses deputados contrariou a “determinação expressa do Diretório Nacional” da legenda, segundo a nota divulgada hoje (18).
O texto esclarece que a determinação de votar contra o impeachment foi tomada pelo partido em dezembro do ano passado, sendo referendada pelo Diretório Nacional em janeiro. Depois, na última sexta-feira (15), a comissão de ética e os integrantes das bancadas na Câmara e no Senado voltaram a se reunir para reafirmar a posição.
Os seis deputados que contrariaram a determinação são Mário Heringer (MG), Sérgio Vidigal (ES) e Giovanni Cherini (RS); Flávia Morais (GO), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM).
“A Comissão de Ética iniciou os processos de expulsão garantindo a todos o amplo direito de defesa previsto na legislação e nos estatutos, e vai submeter o seu parecer ao Diretório Nacional do PDT convocado para o dia 30 de maio, no Rio de Janeiro”, diz a nota.
O partido quer que os deputados infiéis que forem dirigentes estaduais sejam destituídos dos seus cargos. É o caso de Sérgio Vidigal, que preside o diretório regional do PDT no Espírito Santo e Mário Heringer e Hissa Abrahão, que comandam as comissões provisórias do partido em Minas e Amazonas respectivamente.