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BTG Pactual seleciona dez beneficiárias da queda dos juros; lista inclui consumo e construção

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A estimativa do mercado é de que as taxas de juros brasileiras diminuirão nos próximos 18 meses, combinadas a uma queda da inflação, o que deve beneficiar todo a economia. Diante dessa perspectiva de mudança, o BTG Pactual fez uma seleção das empresas que sairão ganhando mais.

A lista do banco de investimentos destacou nomes como CSN, Helbor, Light, Le Lis Blanc, Gafisa, Alupar, BR Malls, Aliansce, Iochpe-Maxion e Energias do Brasil, além de outras 80 companhias relacionadas às áreas de consumo e construção civil.

Segundo os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira, no ano que vem, o lucro da siderúrgica CSN, por exemplo, saltaria 152% para cada ponto percentual de queda nos juros. Na Helbor esse aumento seria de 75%, acompanhados pela Light (24%), Le Lis Blanc (15%), Gafisa (13%), Alupar (12%), Aliansce e BR Malls (10%), e Iochpe (9%), na mesma base de comparação.

Em relatório enviado hoje aos seus clientes, o BTG aponta que, em geral, as taxas mais baixas sempre serão positivas para os negócios de consumo, especialmente aqueles que vendem a crédito, como Magazine Luiza, Via Varejo, Marisa e Renner, seguidos pelos projetos de habitação, apesar da demanda atual fraca, Cyrela e EZTec, e obrigações, como aluguéis e rodovias, Localiza, CCR e Ecorodovias.

Com uma Selic em queda, os ”dividend yield” (retorno em dividendos em relação ao preço da ação) tradicionais seriam mais competitivos contra os títulos federais, o que promete um avanço interessante para a BM&FBovespa. De acordo com os cálculos do BTG, os fluxos extras trazidos pelos juros mais baixos representariam cerca de R$ 90 bilhões ou o equivalente a 15 dias de negociação.

Nesse sentido, os principais destaques em ações estariam no setor de energia (transmissores como Taesa, Transmissão Paulista e Alupar) e geradores (AES Tietê e Energias do Brasil), instituições financeiras (Banrisul, Par Corretora, Banco ABC, Santander Brasil e Banco Pine) e construtoras (Direcional, MRV e EZTec).

Finalmente, a BM&BBovespa aparece como uma das opções mais interessantes dessa nova trajetória dos juros, pois se beneficia diretamente do aumento de fluxos no mercado. Para os analistas, o preço-alvo das ações da bolsa subiria 5% para cada R$ 1 bilhão em volumes de transações diárias extras. Por dia, o aumento das receitas representaria um aumento do valor justo do papel de 10%.

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