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Custo de vida em SP aumenta 0,51% em março e 9,84% em 12 meses, indica Fecomercio

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O custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,51% em março, de acordo com a pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador foi pressionado pela alta nos preços de alimentação e bebidas. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 9,84%. O indicador reúne as variações de preços de produtos no varejo e de serviços.

O setor de Alimentação e Bebidas foi o que mais impactou o aumento do custo de vida em março, com alta de 1,44%. Os grupos Artigos do Lar e Vestuário também colaboraram, ao apresentar uma alta de 1,42% e 1,41% respectivamente.

Entre os grupos que tiveram queda nos preços estão a Comunicação (-1,9%), Habitação (-0,3%) e Transportes (-0,06%).

Divisão por classes

As classes B e A foram as que mais sentiram a alta do custo de vida, com aumentos de 0,60% e 0,55% do custo de vida, respectivamente. Já na classe C, o aumento foi de 0,50%, enquanto nas E e D, a elevação foi de 0,37% em ambas.

Segundo a FecomercioSP, a valorização do real frente ao dólar tende a continuar favorecendo a redução dos custos de algumas cadeias produtivas. Além disso, a recessão econômica e o aumento do desemprego estão segurando a alta de preços e levando à desaceleração da inflação.

Preços no Varejo

O Índice de Preços no Varejo (IPV), um dos componentes do Custo de Vida da Federação do Comércio, registrou alta de 1,06% em março ante 0,95% em fevereiro.. Trata-se da 19ª alta consecutiva do indicador. Em 12 meses, o índice acumula alta de 10,52%. A principal influência veio do aumento de 1,63% no grupo de Alimentos e Bebidas, que em 12 meses acumula alta foi de 13,10% – a maior entre todos os demais segmentos avaliados pelo IPV.

As classes E e D foram as que mais sentiram a alta dos produtos em março, encerrando o referido mês com elevação de 1,19% e 1,23% do IPV, respectivamente. Por outro lado, na classe A a alta foi de 0,93%, a menor entre todas as famílias pesquisadas.

Serviços

Já o Índice de Preços de Serviços (IPS) registrou leve queda de 0,07% em março no comparativo com fevereiro, interrompendo uma série de 21 meses consecutivos de elevação. No acumulado dos últimos 12 meses, alta é de 9,10%.

Os grupos Habitação (-0,65%) e Comunicação (-1,9%) foram os que mais colaboraram para o recuo do IPS no mês. Em Habitação, a baixa de 2,62% em energia elétrica residencial contribuiu para o recuo médio de preços do segmento, que foi possível graças à troca da bandeira tarifária que vinha sendo aplicada para impor um custo adicional aos consumidores no intuito de reduzir o consumo.

As famílias das classes A e B foram as que mais sentiram o avanço dos preços de serviços, com altas do IPS de 0,21% e 0,30%, respectivamente, no mês. Já as classes D e E foram as menos afetadas, com quedas de 0,91% e 0,89%, respectivamente.

Perspectivas

A FecomercioSP estima para os próximos meses que o aumento do desemprego deve enfraquecer a atividade econômica e colaborar para a desaceleração da inflação, especialmente para os bens semiduráveis e serviços, que são preteridos aos bens de primeira necessidade em momentos de orçamento apertado.

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