ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Efeito da crise, criação de empresas bate recorde no 1º tri, afirma Serasa Experian

LinkedIn

O número de empresas criadas no Brasil registrou um novo recorde no primeiro trimestre desse ano ao contabilizar 516.201 novos empreendimentos. Os dados são da pesquisa feita pela Serasa Experian sobre o nascimento de novas empresas no país e revelou que o número registrado neste ano é 7,5% maior na comparação com o mesmo período de 2015.

Na pesquisa mensal, no mês de março, houve uma ligeira queda de 0,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 184.560 empresas. Para os economistas consultados no Serasa Experian, o aumento de novas empresas no primeiro trimestre foi liderado pelo surgimento de novos microempreendedores individuais. Segundo eles, existe hoje no país um movimento de aberturas de micronegócios por causa da perda de postos formais no mercado de trabalho em decorrência da recessão econômica. Esse movimento impulsiona os trabalhadores desempregados a buscarem, de forma autônoma e formalizados, alternativas econômicas para a criação de renda.

MEIs lideram novos negócios

A pesquisa da Serasa também revelou dados sobre o número de Microempreendedores Individuais (MEIs). O segmento totalizou no primeiro trimestre 413.555 novos microempreendedores, um crescimento de 14,0% sobre o mesmo período de 2015, quando 362.804 novos MEIs surgiram. No mês de março de 2016 o número de MEIs totalizou 148.673, crescimento de 16,5% sobre março de 2015, quando 134.803 novos MEIs surgiram.

Os MEIs foram a única natureza jurídica a apresentar crescimento no trimestre, enquanto as demais tiveram decréscimo. O número de nascimentos em Empresas Individuais apresentou queda de 13,8% no período, com 38.553 companhias nascidas, contra 44.718 no mesmo trimestre do ano anterior. As Sociedades Limitadas também registraram diminuição nos nascimentos de um trimestre para outro, de 48.012 para 39.994, queda de 16,7%. O nascimento de empresas de outras naturezas teve queda de 2,9% e totalizou 24.099.

Serviços: a menina dos olhos dos empreendedores

O setor de serviços continuou sendo o maior alvo dos novos empreendedores. No primeiro trimestre de 2016, a abertura de 324.984 novas empresas no segmento permitiu que o setor levasse a fatia de 63,0% do total de novas empresas. Em seguida, 146.830 empresas comerciais (28,4% do total) surgiram nos três primeiros meses do ano e, no setor industrial, foram abertas 43.163 empresas (8,4% do total).

O indicador revela um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de negócios que surgiram no país nos últimos seis anos, passando de 53,5% (março de 2010) para 63,0% (março de 2016). Já a participação do setor comercial tem recuado gradativamente: de 35,0%, em março de 2010, para 28,4%, em março deste ano. Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.

Sudeste na liderança de novas empresas

O Sudeste foi a região líder em número de novos negócios no primeiro trimestre de 2016, com 258.971 empresas ou 50,2% do total. A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 16,3% (36.830 empresas) e a Região Sul ficou em terceiro lugar, com 16,0% de participação e 82.507 novas companhias. O Centro-Oeste registrou a abertura de 44.332 empresas ou 8,6% de participação, seguido pela Região Norte, com 25.204 novos empreendimentos ou 4,9% do total de negócios inaugurados em fevereiro/2016.

A Serasa revelou que a maior alta do indicador no trimestre, em comparação com os três primeiros meses de 2015, foi registrada no Sudeste (6,8%), seguida pelo Sul (4,4%). Enquanto isso, a Região Nordeste apresentou queda de 3,9%, e a Região Centro Oeste teve queda similar, de 3,5%. A Região Norte registrou ligeira queda de 0,6%.

Deixe um comentário