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Em pregão instável com juros dos EUA, Ibovespa recua; bancos revertem perdas e dólar atinge R$ 3,56

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Num pregão afetado pelo mercado externo e a provável alta dos juros americanos, o Índice Bovespa perdeu 0,55% e recuou para 50.561 pontos. O volume financeiro da bolsa totalizou R$ 7,8 bilhões, mais que a média diária anual de R$ 7,2 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre Ibovespa.

Após puxar o indicador brasileiro para baixo durante toda a tarde, as instituições financeiras tiveram uma leve recuperação. Itaú Unibanco PN avançou 1,55%, acompanhado por Bradesco PN, 0,44%, Banco do Brasil ON, 0,11%, e pelas units (recibos de ações) do Santander, 0,39%.

Com o petróleo desvalorizado no exterior, Petrobras ON e PN perderam 3,15% e 1,89%, respectivamente. Ontem, a estatal anunciou a captação de US$ 6,75 bilhões com o lançamento de bônus no mercado internacional de cinco e dez anos. O mercado aguarda também se o ex-chefe da Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso, Pedro Parente, aceitará presidir a estatal. Também em baixa, Vale ON recuou 3,47%, como suas ações PNA, 2,78%. A mineradora se beneficiou hoje da alta de 1,80% do minério de ferro no mercado internacional.

Cemig cai 7% e Smiles avança 5%

As piores baixas do Ibovespa foram de Cemig PN (BOV:CMIG4), 7,07%, Usiminas PNA, 6,02%, CSN ON, 5,33% e Bradespar PN, 5,26%. Na contramão, as maiores altas do índice ficaram com Smiles ON (BOV:SMLE3), 5,20%, Qualicorp PN, 4,13%, Fibria ON, 3,94%, e BB Seguridade ON, 3,40%.

EUA perde em dia de ata do Fomc; petróleo cai mais de 1%

Nos Estados Unidos, o Dow Jones caiu 0,10%, seguido pelo S&P 500, 0,36%. Já o Índice Nasdaq ganhou 0,39%. Os investidores de lá repercutiram a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O documento mostrou fortes chances de elevação dos juros locais em junho. Os pedidos de hipotecas do país recuaram 1,6% na semana até 13 de maio, contra alta de 0,4% na semana anterior.

Eletrobras

Além disso, a Bolsa de Nova York (Nyse) anunciou hoje a suspensão dos negócios com ADR (American Depositary Receipts, recibos de ações estrangeiras negociadas nos Estados Unidos) da Eletrobras. A companhia brasileira deixou de entregar às autoridades americanas seu balanço auditado. Entre as commodities, o petróleo WTI, negociado em Nova York, perdeu 0,93%, para US$ 47,86, seguido pelo barril do tipo Brent, de Londres, que recuou 1,38%, para US$ 48,60.

Na Europa, o Stoxx 50, das 50 ações mais líquidas do bloco, marcou ganhos de 0,62%, assim como o francês CAC, 0,51%, e o alemão DAX, 0,54%, impulsionados pelos bancos da região. O britânico Financial Times, por sua vez, teve queda de 0,03%.

Juros sobem e dólar atinge R$ 3,56

Sob pressão do mercado internacional, com a possibilidade de alta nos juros americanos, e dos avanços do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na segunda quadrissemana de maio e pela alta do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) na segunda prévia do mês, os juros futuros na BM&FBovespa fecharam o dia em alta. Para 2017, as taxas passaram de 13,470% ao ano para 13,475%. No mesmo sentido, as projeções para 2018 subiram de 12,76% para 12,86%. Por fim, 2021 registrou juros de 12,62%, contra 12,39% ontem. Nos EUA, os juros dos papéis de 10 anos subiram 0,08 ponto percentual, para 1,855% ao ano após a ata do Fomc.

Hoje, o Banco Central (BC) realizou leilão de 20 mil contratos de swap reverso válidos até 1º de setembro, 3 de outubro, 1º de novembro e 1º de dezembro, no valor total de US$ 1 bilhão. Todos os contratos, que equivalem a compra de dólares, foram vendidos. Com isso e mais o cenário externo, o dólar comercial teve valorização de 1,97%, para R$ 3,56 na venda, enquanto o dólar turismo se manteve estável, sendo vendido a R$ 3,63.

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