As carteiras são importantes pois servem de referência para os investidores montarem seus investimentos. É o caso dos investidores institucionais, como fundos de pensão ou seguradoras, que usam os índices também para acompanhar o desempenho dos gestores. Assim, quando um papel sai da carteira do Ibovespa, ele perde parte do interesse dos investidores. Há ainda os fundos passivos, que reproduzem os índices de ações. A bolsa tem 23 índices incluindo o Ibovespa, incluindo os gerais e os setoriais e os de governança ou carbono eficiente.
Itaú tem maior peso
Segundo dados divulgados, os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: (BOV:ITUB4) Itaú Unibanco PN (10,457%), (BOV:ABEV3) Ambev ON (8,486%), (BOV:BBDC4) Bradesco PN (7,648%), (BOV:PETR4) Petrobras PN (4,561%), (BOV:BRFS3) BR Foods ON (4,187%).
A divulgação oficial está em linha com as três prévias divulgadas pela BM&FBovespa. A bolsa divulga regularmente três prévias do índice. A 1ª prévia é divulgada no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a 2ª prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª prévia, no último pregão de vigência da carteira em vigor.
IBrX 100
A BM&FBovespa também divulgou a nova carteira do IBrX 100 para o período de maio a setembro. O índice perdeu a participação da construtora PDG ON (PDGR3) e no lugar entrou a CVC ON (BOV:CVCB3), mantendo o total de 100 ativos que compõe a carteira, que é muito usada pelos fundos de pensão e seguradoras por sua maior diversificação que o Ibovespa, que tem 59 ações apenas.