Os alimentos, cujos preços aumentaram 1,03%, e os remédios, que subiram 6,50%, exerceram forte pressão sobre o IPCA-15. Juntos, contribuíram com 0,48 p.p. e foram responsáveis por mais da metade da taxa do mês, 56%.
No grupo alimentação e bebidas (1,03%), que deteve 0,27 p.p. do índice, produtos básicos na mesa das famílias continuaram em alta, com destaque para a batata-inglesa (29,65%), o feijão-carioca (5,04%), a farinha de mandioca (4,45%) e o leite (2,82%).
Nos remédios, os 6,50% em maio após os 2,64% de abril resultam em um aumento de preços de 9,31% nestes dois meses, reflexo do reajuste de 12,50% em vigor a partir do dia 1º de abril. No mês, o item remédios, com 0,21 p.p., deteve a maior contribuição individual. Com isto, saúde e cuidados pessoais foi para 2,54%, a mais elevada variação de grupo.
A taxa de água e esgoto, item do grupo habitação (0,99%), também se destaca entre as principais contribuições, com 0,13 p.p., vindo logo após os remédios. A alta atingiu 9,03% no mês, sob pressão da variação de 35,93% na região metropolitana de São Paulo, expressando os efeitos do fim do Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água.
Quanto aos itens que se apresentaram em queda no mês, os destaques foram as passagens aéreas, com -8,59%, e etanol, cujo preço do litro ficou 8,54% mais barato
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
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