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De janeiro a março deste ano, os ganhos das 300 companhias brasileiras de capital aberto totalizaram R$ 23,16 bilhões, 33,99% menos que os R$ 35,09 bilhões registrados nos mesmos meses do ano passado, segundo levantamento da Economática. O cálculo desconsidera os resultados da mineradora Vale, que sofreram fortes variações no período e distorceriam o valor consolidado das demais empresas.
Na análise por setores, o segmento bancário seguiu com os maiores lucros do trimestre. No total, 21 bancos lucraram R$ 14,3 bilhões, contra R$ 17,87 bilhões em 2015, um recuo de R$ 3,57 bilhões ou 19,98%. Dos 25 setores avaliados, 19 lucraram em 2016 e seis tiveram prejuízos. As piores perdas do trimestre ficaram com o setor de energia elétrica, que teve prejuízo R$ 1,90 bilhão.
Com a Vale na conta; os maiores lucros do 1º tri
Já considerando a Vale no estudo, as 301 empresas de capital aberto brasileiras lucraram R$ 29,47 bilhões no primeiro trimestre do ano, ante R$ 25,55 bilhões de janeiro a março de 2015, um crescimento de R$ 3,92 bilhões ou 15,34%. Nessa análise, a mineradora figura como a empresa com o maior lucro do período, de R$ 6,31 bilhões, depois de amargar prejuízo de R$ 9,53 bilhões um ano antes.
A partir daí, das 20 companhias mais lucrativas do trimestre, quatro marcaram recuo do lucro na comparação anual, com o Banco do Brasil registrando a maior queda nominal, de R$ 3,45 bilhões.
Acompanhe abaixo as companhias com os maiores ganhos no primeiro trimestre de 2016:
Fonte: Economática. Obs: Btgp é o banco BTG Pactual
Os 20 piores prejuízos do período
Das 20 empresas analisadas pela Economática, cinco tiveram prejuízos menores ante 2015. A Eletrobras, no entanto, foi a companhia com o maior prejuízo no primeiro trimestre do ano, com perdas de R$ 3,89 bilhões. No ano passado, a empresa lucrou R$ 1,25 bilhão. Em seguida vem a JBS, com R$ 2,741 bilhões de perda neste ano.
Já a maior queda na comparação anual foi da Petrobras, que registrou prejuízo de R$ 1,24 bilhão em 2016 contra lucro de R$ 5,33 bilhões em 2015, uma queda de R$ 6,57 bilhões. Entre as 20 companhias com os maiores prejuízos, quatro são do setor de construção e quatro do setor de energia elétrica.
Veja as empresas com os piores prejuízos de janeiro a março deste ano:
Fonte: Economática
