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MCM: com afastamento, Cunha é “carta fora do baralho”, o que beneficia Temer

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A queda de Eduardo Cunha, com seu afastamento do cargo de deputado e da presidência da Câmara, não deve ser revertida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e beneficia o vice-presidente Michel Temer. A avaliação é da MCM Consultores, em relatório enviado a clientes.

Para a MCM, a decisão de hoje surpreendeu pois o que se esperava era o julgamento da ação proposta pela Rede de Sustentabilidade para que Cunha não pudesse assumir a Presidência da República caso Temer ficasse no lugar de Dilma. A ação do partido não pedia, portanto, o afastamento de Cunha do cargo ou do comando da Casa. Por isso, a liminar de Teori Zavascki foi muito além, ao retirar o poder oficial de Cunha, que continuará, porém, com foro privilegiado e com seus aliados na Casa e no mundo político. A Presidência da Câmara será assumida, provisoriamente, pelo vice, o deputado Valdir Maranhão (PP-MA).

Zavascki quer que a liminar seja examinada ainda hoje pelo Plenário do Supremo, o que não é garantido. Mas, quando for, a MCM acredita que ela será mantida pelos demais ministros, e Cunha será afastado definitivamente, perderá o foro privilegiado e entrará na mira do juiz Sérgio Moro. Portanto, na visão da consultoria, Cunha já é “carta fora do baralho” no jogo político do impeachment.

Para Temer, a saída de cena de Cunha é benéfica pois ele, na presidência da Câmara, representava um constrangimento e alimentava o discurso petista contra o impeachment. A MCM observa que Cunha poderia ser ainda um obstáculo para as articulações em torno da aprovação de um pacote de medidas que o novo governo deve enviar ao Legislativo. “Ele certamente iria barganhar o apoio a essas medidas em troca de proteção contra a cassação de seu mandato”, avalia a MCM. Além disso, Temer poderá depois, quando o afastamento de Cunha for confirmado, eleger um aliado confiável para comandar a Câmara.

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