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Operações de crédito caem 0,6% em abril e sobem 2,7% em 12 meses, menos que março

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O saldo das operações de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 3,143 trilhões no mês de abril, informou hoje o Banco Central. O valor representa uma redução de 0,6% no mês e um crescimento de 2,7% em doze meses. Esse crescimento representa uma desaceleração em relação aos 3,3% em 12 meses até março.

Segundo o BC, a desaceleração no mercado de crédito ocorreu por conta da retração do nível de atividade econômica, à elevação das taxas de juros e ao patamar reduzido dos indicadores de confiança de empresários e consumidores, que afeta negativamente a oferta e a demanda de crédito.

Os bancos públicos continuaram puxando o crédito, com um aumento de 3,4% em 12 meses, aumentando sua participação no total, de 56,5% para 56,6%, enquanto os bancos privados reduziram suas operações em 0,7% no período, mostrando uma política mais cautelosa.

Pessoas jurídicas derrubam indicador

Entre os segmentos da pesquisa, a queda de 1% no crédito a pessoas jurídicas, com saldo de R$1.623 bilhões, foi a responsável pelo recuo do indicador. Para as pessoas físicas, o BC registrou estabilidade com um saldo de R$1.520 bilhões.

O crédito com recursos livres, com saldo de R$1.578 bilhões, recuou 0,9% no mês e cresceu 0,2% em doze meses. A carteira de pessoas jurídicas declinou 1,3% no mês (-1% em doze meses), para R$781 bilhões, sobressaindo as reduções em repasses externos, influenciada pela apreciação cambial do período, e em empréstimos de capital de giro.

O crédito direcionado totalizou R$1.565 bilhões em abril, com declínio de 0,2% no mês e aumento de 5,3% em doze meses. O saldo das operações com pessoas jurídicas retraiu 0,8%, para R$842 bilhões, refletindo o efeito da apreciação cambial nos financiamentos para investimentos do BNDES. O saldo referente a pessoas físicas aumentou 0,4%, somando R$723 bilhões, com relevância para o acréscimo de 1,2% no crédito rural.

Entre os setores de atividade econômica, as retrações mais significativas ocorreram em comércio (-1,8%, saldo de R$282 bilhões), indústria de transformação (-1,7%, R$442 bilhões) e transporte (-1,5%, R$159 bilhões). Destacou-se o crescimento dos saldos destinados a Serviços Industriais de Utilidade Pública (0,5%, R$203 bilhões).

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