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Semana terá novo presidente do BC, PIB em queda de 6% no 1º tri, emprego e balança

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Em meio às gravações envolvendo figuras importantes do Congresso e dos partidos políticos brasileiros na Operação Lava Jato, a última semana de maio será marcada pelas discussões sobre o prosseguimento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado e pelas articulações políticas do governo de Michel Temer no Legislativo. Deve ocorrer ainda  na quarta-feira a aprovação do nome de Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central (BC) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A ida de Goldfajn para o BC uma semana antes da reunião que definirá os juros básicos da economia, nos dias 7 e 8 de junho, deve jogar a expectativa de queda nas taxas para julho ou até para setembro.

PIB em queda de quase 6% no 1º tri

Um dos destaques da semana será o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) no primeiro trimestre, que vai dar uma ideia do tamanho do estrago na economia das crises política e econômica. A estimativa do Banco Fator é de uma queda de 0,7% no trimestre contra o quarto trimestre do ano passado e de 5,8% sobre o primeiro trimestre de 2015. Com isso, estima o banco, o PIB teria acumulado nos 12 meses encerrados em março queda de 4,8%, ante 3,8% no quarto trimestre de 2015. A Rosenberg Associados estima queda de 5,9% sobre o mesmo período de 2015.

Inflação do IGP-M e no atacado

Com o fim do mês, o mercado saberá também, já na segunda-feira, qual foi a inflação calculada pelo IGP-M de maio. A expectativa do Banco Fator é de uma alta de 0,79%, ou 11,06% em 12 meses. Mas as atenções devem se voltar para um dos componentes do índice, o de preços no atacado (IPA), que pode mostrar a tendência dos preços ao consumidor no futuro e o espaço real para o BC, agora com Goldfajn, baixar os juros básicos, hoje de 14,25% ao ano. As declarações de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) na sexta-feira, indicando que os juros nos EUA devem subir nos próximos meses, é um fator contra a queda dos juros aqui no curto prazo, assim como a alta do IPCA-15 em maio.

BC deve puxar superávit primário

Na segunda também, será a vez de se preocupar com as contas públicas, já que o Tesouro divulgará o resultado do Governo Central, formado por Tesouro, Banco Central e Previdência. A queda do dólar deve favorecer o resultado do BC, e a expectativa do Banco Fator é de um superávit primário de R$ 4,7 bilhões. Na terça, saem os dados do setor público consolidado, que inclui Estados e município e estatais, que também deve vir melhor pelo BC. São dados também importantes para o Copom definir o espaço para corte dos juros. Destaque na semana também para os dados de desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) contínua de abril. Balança comercial e produção industrial também serão os dados de destaque na agenda nacional.

Memorial Day e emprego nos EUA

No exterior, a semana começará para os mercados americanos apenas na terça-feira, já que segunda será celebrado o feriado de homenagem aos mortos em guerras, o Memorial Day. Ao longo da semana, sairão dados de emprego, primeiro do setor privado, da consultoria ADP na quinta-feira, e depois o oficial do governo na sexta-feira, o payroll. Os dados podem reforçar a expectativa de alta dos juros americanos. O Livro Bege do Fed, com a avaliação geral da economia americana, será divulgado na quarta-feira.

Reunião do BCE

Já na Europa, a expectativa é com a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira. Não se espera mudança na taxa de juros negativa para a região, de -0,4% ao ano, mas podem sair outras medidas de estímulo monetário para os bancos ou alguma avaliação da economia europeia. O evento ganha importância pela proximidade da reunião do Fomc, do Fed, nos dias 14 e 15 de junho.

Na Ásia, saem dados de gerentes de compras (PMI) da manufatura e serviços de maio da China, que vão mostrar se a economia está reagindo bem aos estímulos de crédito feitos pelo governo.

Segunda-feira, 30:
A semana começa com dois indicadores econômicos importantes. A Fundação Getulio Vargas divulga o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publica o índice de confiança do consumidor, ambos do mês de maio. Já o Tesouro Nacional deve trazer o resultado Primário do Governo Central (BC, Tesouro  e Previdência) do mês de abril. Na União Europeia, é dia de publicação dos indicadores de confiança da indústria, dos serviços, do consumidor e também da economia no mês de maio. Nos EUA, os mercados estarão fechados por conta do Memorial Day, feriado em homenagem aos mortos em guerras.

Terça-feira, 31:
Na terça-feira destaque nacional para a divulgação da Pnad Contínua de abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e os dados o resultado fiscal e a dívida líquida do Setor Público Consolidado, pelo Banco Central. A expectativa da consultoria Rosemberg é de que a trajetória de aumento da desocupação tenha continuado em abril, com o contingente de desocupados em expansão e a população ocupada em queda. No exterior, resultados importantes sobre o desemprego e da inflação no varejo da zona do euro. Nos Estados Unidos, atenções voltadas para os índices de preços dos gastos com despesas pessoais, considerada a medida de inflação principal do Federal Reserve, além dos indicadores de renda e gastos pessoais. Nos EUA também serão divulgados a confiança do consumidor para o mês de maio. Na China destaque para a divulgação do PMI de manufaturas do mês de maio, com projeção da consultoria Rosemberg de estabilidade para o indicador.

Quarta-feira, 1:
Na quarta-feira a zona do euro e os Estados Unidos acompanham os chineses e também divulgam seus resultados para o PMI de manufaturas de maio. Nos Estados Unidos tem também a publicação dos gastos com a construção de abril. No Brasil, dia importante para a economia com a divulgação do PIB do primeiro trimestre pelo IBGE. A expectativa da Rosemberg é de retração de 1,4% com relação ao trimestre anterior e de 5,9% em relação ao mesmo período de 2015. Além do PIB, o dia também conta com a balança comercial mensal para maio e o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), com expectativa da consultoria Rosemberg de alta de 0,7% em relação à abril.

Quinta-feira, 2:
A quinta-feira promete ser mais tranquila com poucas notícias econômicas. No Brasil teremos os dados do IBGE sobre a produção industrial de abril. E na zona do euro será divulgado o índice de preços ao produtor. No Estados Unidos o Departamento de Emprego divulga os índices sobre pedidos de auxílio-desemprego no mês de maio.

Sexta-feira, 3:
A semana termina com dois dados econômicos relevantes no Brasil e os números de emprego nos EUA. O primeiro deles é o Índice de Preços ao Consumidor do mês de maio medido pela Fipe em São Paulo. O segundo indicador é o PMI composto e de serviços também do mês de maio. A zona do euro e os Estados Unidos acompanham o Brasil e também divulgam seu PMI composto e de serviços de maio. Os americanos também terão os dados de criação de vagas (payroll), cuja estimativa é de novos 160 mil postos, mesmo número de abril. O desemprego pode cair de 5% da força de trabalho para 4,9%, segundo o Banco Fator. O dado é importante para a definição do Fed se sobe os juros na reunião dos dias 14 e 15 de junho.

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