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Com payroll fraco nos EUA, Ibovespa avança 1,47%; Vale sobe 8% e dólar recua para R$ 3,52

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Sob pressão dos reflexos estrangeiros dos resultados do mercado de trabalho americano em maio, o Índice Bovespa ganhou 1,47%, para 50.619 pontos, com a ajuda das altas das ações da Vale, que lideraram os ganhos do indicador. Os dados do emprego nos EUA enfraqueceram o dólar diante das demais moedas, inclusive as emergentes, e ajudaram na alta das commodities e das bolsas nesses países.

Ainda assim, o volume financeiro do pregão somou R$ 5,5 bilhões, bem abaixo da média diária anual de R$ 7,1 bilhões. Numa semana positiva para o governo do presidente interino Michel Temer, com avanços no Congresso, o Ibovespa totalizou ganhos de 3,20%. Desde o início do mês, a melhora foi de 4,43%.

Os papéis preferenciais da série A (PNA, sem voto) e ordinários (ON, com voto) da mineradora ficaram entre os mais negociados do dia, com avanços de 7,68% e 8,63%, respectivamente, impulsionados da valorização da commodity no mercado internacional.

Já Petrobras, driblando o recuo do petróleo lá fora, registrou alta de 1,03% nas ações ON e 3% nas PN. A petroleira registrou mais cedo novo recorde de produção nas bacias do pré-sal, com mais de um milhão de barris. Entre as instituições financeiras, Itaú Unibanco PN teve ganho de 0,23%, como Bradesco PN (BOV:BBDC4), 0,50%, Banco do Brasil ON (BOV:BBAS12), 2,37%, e as units (recibos de ações) do Santander, 1,17%.

Vale atinge 8% e Fibria cai 7%

Os maiores avanços do Ibovespa foram puxados por Vale ON (BOV:VALE3), CSN ON, 7,78%, Vale PNA (BOV:VALE5), e Bradespar PN (BOV:BRAP4), 7,22%. A mineradora se beneficiou da forte valorização de quase 4% do minério de ferro no exterior, ignorando a divulgação da menor taxa de crescimento de serviços da China em três meses em maio, de 51,8 em abril para 51,2 em maio, segundo o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). Bradespar, por sua vez, avançou na condição de uma das principais acionistas da Vale.

Do lado negativo, as piores baixas ficaram com Fibria ON (BOV:FIBR3), 7,01%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 5,94%, Klabin unit, 2,98%, e Embraer ON (BOV:EMBR3), 1,79%. Todas as empresas são exportadoras e caíram durante todo o pregão com a desvalorização da divisa americana.

EUA perdem com dados de emprego; Europa cai mais de 1%

As principais bolsas internacionais refletiram hoje os dados do payroll mais fracos do que as estimativas do mercado. Em maio, os Estados Unidos criaram 38 mil novas vagas de trabalho fora do setor agrícola, seu menor número desde setembro de 2010, contra esperadas 164 mil para o período. Já a taxa de desemprego local diminuiu 0,03 ponto percentual, para 4,7%, a mais baixa desde novembro de 2007, ante previsões de 4,9% por parte dos analistas. Os dados seriam bons para o mercado, pois significam que os juros devem ficar estáveis nos EUA por mais tempo, mas a queda foi tão forte que passou a despertar preocupação com a saúde da economia americana. Assim, o Dow Jones fechou com queda de 0,48%, seguido pelo S&P 500, 0,29%, e pelo índice da Nasdaq, 0,58%.

Na zona do euro os indicadores foram recebidos com mais pessimismo. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da Europa, teve queda de 1,20%, o alemão DAX, 1,03%, e o francês CAC, 0,99%. Na contramão, o britânico Financial Times subiu 0,39%. Além disso, o PMI da região bateu 53,1 em maio, após prévia de 52,9, enquanto o PMI de serviços do bloco passou dos preliminares 53,1 para 53,3.

Petróleo tem leve baixa, ainda aos US$ 49

O petróleo WTI, de Nova York, recuou 0,71%, para US$ 48,82, e o Brent, de Londres, 0,44%, para US$ 49,82.

Juros têm baixa e dólar recua para R$ 3,52

Os juros válidos até 2017 fecharam o dia em queda, de 13,27% ao ano para 13,20%. Para 2018, as taxas caíram de 12,66% para 12,49%. No longo prazo, 2021 manteve suas projeções estáveis em 12,66%. Os contratos futuros foram pressionados hoje pelo aumento de 0,57% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em maio, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, mais do que a variação registrada em abril (0,46%).

No mercado de câmbio, o dólar comercial caiu 1,70%, para R$ 3,52 na venda, seguido pelo dólar turismo, que perdeu 1,47%, vendido a R$ 3,68. A moeda brasileira acompanhou o movimento de recuperação das de outros países emergentes no exterior, depois que os dados de emprego nos EUA reduziram as chances de os juros americanos subirem no curto prazo. A presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) fará um pronunciamento na segunda-feira e pode dar alguma pista sobre o que acontecerá na reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) da semana seguinte, nos dias 14 e 15.

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