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Estrangeiros tiraram R$ 1,8 bi da Bovespa em maio

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Os estrangeiros tiraram R$ 1,815 bilhão da Bovespa em maio, após três meses seguidos de compras líquidas de ações na bolsa brasileira. Com esse resultado, o saldo no ano dos estrangeiros na Bovespa caiu para R$ 11,475 bilhões, ligeiramente inferior aos R$ 16,387 bilhões do ano passado, conforme dados da BM&FBovespa. Essa pode ser a explicação para a queda de 10% no Índice Bovespa no mês passado.

A saída dos estrangeiros coincide com a aprovação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Analistas avaliam que a forte alta da bolsa, com o Índice Bovespa passando de 40 mil pontos em janeiro para 54 mil em abril, fez com que muitos investidores aproveitassem para realizar parte dos lucros. Houve também uma piora do mercado externo em maio, com a expectativa de que os juros nos EUA subam mais este ano. Houve impacto em bolsas e no câmbio de outros mercados emergentes.

O volume negociado no mês passado também caiu, de uma média diária de R$ 8,340 bilhões em abril para R$ 6,646 bilhões em maio, uma redução de 20%, o que também é reflexo do menor apetite por ações brasileiras por parte dos estrangeiros. No ano, o saldo médio de negociações de ações na Bovespa está em R$ 7,152 bilhões, 2,5% abaixo da média de todo o ano passado.

A participação dos estrangeiros no mercado brasileiro, por sua vez, segue alta, com 53,4% do volume de maio, mais que os 51,7% de abril. Ou seja, de cada R$ 100 comprados e vendidos em ações no mês passado, R$ 53,40 eram de estrangeiros. O volume médio dos estrangeiros no ano está em 53,2%.

Já as pessoas físicas responderam por 16,9% do volume negociado com ações em maio, ligeiramente mais que os 16,1% de abril e que os 15,6% da média do ano. Em geral, a alta das ações atrai as pessoas físicas com algum atraso. Já os institucionais ficaram com 23,6% do volume negociado no mês passado, menos que os 26% de abril. No ano, os institucionais respondem por 25,3% do volume.

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