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Exterior pressiona queda de 1% do Ibovespa; Vale perde 7% com China e dólar volta aos R$ 3,40

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Num pregão ditado pelo humor dos mercados estrangeiros, o Índice Bovespa recuou 0,99%, para 51.118 pontos. O volume financeiro local totalizou R$ 5,1 bilhões, bem abaixo da média diária anual de R$ 7,1 bilhões.

No exterior, as bolsas refletiram novos sinais de desaceleração da economia na China. Por lá, o Índice de Preços ao Consumidor avançou 2% em maio, ante abril, pior do que os esperados 2,2%.

As ações ordinárias (ON, com voto) e preferenciais da série A (PNA, sem voto) da Vale caíram forte com seu principal mercado comprador dando sinais de desaquecimento, 7,65% e 4,94%, respectivamente. Com o petróleo em queda, Petrobras ON (BOV:PETR3) também caiu 2,49%, como Petrobras PN (BOV:PETR4), 2,24%.

Entre as instituições financeiras, o Itaú Unibanco PN perdeu 0,23%, Banco do Brasil ON (BOV:BBAS12), 0,29%, e as units (recibos de ações  do Santander, 0,11%. Já Bradesco PN (BOV:BBDC4) ganhou 0,16%. Ontem, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra da totalidade do capital social do HSBC Brasil pelo Bradesco.

Dos indicadores domésticos, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 3,8% em maio, indo a 79,4 pontos, o maior nível desde os 83 pontos de abril de 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mesmo com a economia ainda pressionada pelas incertezas políticas sobre a realização de ajustes fiscais, alguns bancos já estão menos pessimistas com o futuro do país.

Vale cai 7% com dados chineses e Smiles ganha quase 3%

Sob pressão da China, as piores quedas do Ibovespa foram puxadas por Vale ON (BOV:VALE3), CSN ON, 7,37%, Gerdau Metalúrgica PN, 6,03%, e Usiminas PNA (BOV:USIM5), 5,24%. Todas as outras companhias siderúrgicas também caíram com os indicadores asiáticos mais fracos. Na contramão, as maiores altas do índice acionário brasileiro ficaram com Smiles ON (BOV:SMLE3), 2,92%, Sabesp ON (BOV:SBSP3), 1,55%, BB Seguridade ON, 1,39%, e Pão de Açúcar PN, 1,23%.

EUA e Europa recuam; petróleo perde 1%

Em meio aos dados chineses perdendo força, os principais índices de ações internacionais recuaram, seguidos pelo barril do petróleo. A commodity do tipo WTI, negociada em Nova York, caiu 1,33%, para US$ 50,55, e o Brent, de Londres, perdeu 1,07%, para US$ 51,95.

O resultado chinês pressionou bastante os mercados da zona do euro. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, perdeu 1,02%, o alemão DAX, 1,25%, e o francês CAC, 0,97%, e o britânico Financial Times, 1,10%.

Os investidores americanos repercutiram ainda a queda dos pedidos de auxílio desemprego, de 268 mil para 264 mil na semana até 4 de junho, contra estimativa de 270 mil. O Dow Jones caiu 0,11%, o S&P 500, 0,12%, e o índice da Nasdaq, 0,32%.

Juros curtos sobem e dólar volta aos R$ 3,40

Os juros futuros de curto prazo fecharam o dia com avanços, um dia depois do anúncio de manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. As projeções com vencimento em janeiro de 2017 passaram de 13,19% para 13,32%. Para 2018, as taxas subiram de 12,41% para 12,49%. Por fim, 2021 teve juros de 12,36%, contra 12,31% ontem. O mercado repercutiu hoje o aumento de 1,12% do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) na primeira prévia de junho.

Após a posse do economista Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central (BC) no fim do dia e sem intervenções da autoridade monetária no mercado de câmbio, o dólar comercial recuperou 0,97%, sendo vendido a R$ 3,40, assim como o dólar turismo, que subiu 0,85%, para R$ 3,53 na venda.

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