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Ibovespa avança 2% com Petrobras subindo 9%, juros caem e dólar recua para R$ 3,37

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Com impulso forte das ações da Petrobras, o Índice Bovespa fechou com alta de 2,26%, para 51.629 pontos. Os papéis ordinários (ON, com voto) e preferenciais (PN, sem voto) da estatal de petróleo ganharam 8,27% e 8,93%, respectivamente. O volume financeiro do pregão somou R$ 7 bilhões, próximo à média diária do ano, de R$ 7,1 bilhões.

Entre as instituições financeiras, Itaú Unibanco PN subiu 1,53%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), 3,14%, Banco do Brasil ON (BOV:BBAS12), 3,13, e as units (recibos de ações) do Santander, 2,45%. O Bradesco teve ganhos significativos, também com a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da aquisição das operações do HSBC no Brasil.

Além disso, ontem, os investidores repercutiram a notícia de que o governo está retomando os estudos iniciados nos anos 1990 para tornar a Caixa uma instituição menor e centrada no negócio imobiliário. Para a agência de classificação de risco Moody?s,  a Caixa enfrenta queda de rentabilidade e aumento de riscos de ativos à medida que a recessão no Brasil se aprofunda, e pode ter dificuldades para constituir provisões suficientes para cobrir as crescentes perdas com crédito a ponto de necessitar de um aporte de capital do governo.

CSN avança 16% com China e Suzano cai 5%

As maiores altas do Ibovespa foram de CSN ON, 16,45%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 11,70%, Petrobras PN (BOV:PETR4), e Petrobras ON (BOV:PETR3). As siderúrgicas subiram forte com as notícias vindas da China, de que as importações do país em maio recuaram 0,4%, ante expectativa de -6,6%. A estatal petroleira, por sua vez, avançou com a valorização do petróleo no exterior.

Na ponta negativa, as piores quedas do índice brasileiro ficaram com Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 5,49%, Fibria ON (BOV:FIBR3), 5,13%, Braskem PNA (BOV:BRKM5), 1,90%, e Embraer ON (BOV:EMBR3), 1,37%. Todas as empresas em baixa são exportadoras e perderam com a forte desvalorização da moeda americana.

Petróleo mantém ganhos, EUA têm leve alta e Europa perde

O petróleo WTI, negociado em Nova York, avançou 1,01%, para US$ 51,38, assim como o barril do tipo Brent, de Londres, que ganhou 1,16%, para US$ 52,60. As commodities ganharam alguma folga depois que a China divulgou uma queda menor do que a esperada das suas importações no mês passado.

Os dados chineses ajudaram a manter as altas das bolsas americanas. O Dow Jones subiu 0,37%, o S&P 500, 0,33%, e o índice da Nasdaq, 0,26%. Por lá, os pedidos de hipotecas na semana até 3 de junho cresceram 9,3%, após baixa de 4,1% no período anterior.

Já na zona do euro, os principais indicadores de ações caíram. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do bloco, perdeu 0,69%, assim como o alemão DAX, 0,69%, e o francês CAC, 0,39%. Do lado positivo, o britânico Financial Times teve ganhos de 0,27%. No Reino Unido, a produção industrial de abril cresceu 2%, em bases mensais, contra estimativa de estabilidade.

Juros curtos caem; dólar recua para R$ 3,37

Como a tendência vista no começo do dia, os juros futuros com vencimento em janeiro de 2017 recuaram de 13,24% ao ano para 13,20%. Para 2018, as taxas caíram de 12,54% para 12,41%, ao passo que as projeções válidas até 2021 permaneceram estáveis em 12,38%. Hoje, o mercado repercutiu a alta de 0,78% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio e a desaceleração de 0,05 ponto percentual do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na primeira prévia de junho, para 0,59% no mesmo período.

No início da noite, também será conhecida a nova taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira, com o encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), última atividade comandada por Alexandre Tombini na presidência do Banco Central (BC). A partir de amanhã, o economista Ilan Goldfajn assume o cargo. A estimativa dos analistas é de que os juros sejam mantidos em 14,25% ao ano.

Sem intervenções do BC, como promete ser a futura gestão de Goldfajn na instituição, o dólar comercial perdeu 2,34%, para R$ 3,37 na venda, acompanhado pelo dólar turismo, que recuou 2,23%, sendo vendido a R$ 3,50. O valor é 2% menor que o fechamento de ontem e 6,63% abaixo dos R$ 3,62 do fechamento de maio. A queda da moeda indica uma mudança na política do BC, de vender contratos de swap cambial reverso para segurar as cotações e evitar perdas para os exportadores. Para analistas, porém, a oportunidade pode ser boa para compra. A cotação atual é a mais baixa em 11 meses.

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