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Ibovespa bate 50 mil pontos e Petrobras ganha 6% com alta na Europa; dólar cai para R$ 3,45

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Depois de bater os 50 mil pontos mais cedo, às 12h01, o Índice Bovespa tinha ganhos de 0,75%, para 49.776 pontos. As ações preferenciais (PN, sem voto) e ordinárias (ON, com voto) da Petrobras eram destaque no mercado, com valorização de 6,13% e 4,24%, respectivamente. A estatal se beneficiava da recuperação dos mercados europeus e do petróleo lá fora e das afirmações do presidente da empresa, Pedro Parente, em entrevista a Miriam Leitão, da Rede Globo, de que já foi feita uma oferta pela BR Distribuidora, como parte das vendas da companhia para reduzir sua dívida.

Com o maior peso do índice, Itaú Unibanco PN avançava 1,37%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), 0,62%, Banco do Brasil ON (BOV:BBAS12), 1,73%, e as units (recibos de ações) do Santander, 1,95%. Também em alta, Vale ON (BOV:VALE3) registrava ganhos de 1,90%, como Vale PNA (BOV:VALE5), 2,30%, com o minério de ferro valorizado em 0,69%, a US$ 51,05 a tonelada na China.

Cenário político pesado

No cenário político, o ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa fala hoje em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, na Comissão do Impeachment do Senado. Já o clima político continua tenso com as acusações do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado contra o presidente interino, Michel Temer. Ontem, Temer rechaçou as acusações de Machado, que reafirmou as declarações. Mais tarde, em mais um golpe para Temer, o ministro do Turismo, Henrique Alves, pediu demissão em meio a acusações de que teria recebido recursos ilícitos, conforme delações da Operação Lava Jato. Foi o terceiro ministro de Temer a cair em pouco mais de um mês.

Sobre a troca da Presidência do país, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e diplomata brasileiro Roberto Azevêdo considera que o momento político do Brasil, com a mudança de governo, não modificou a presença do país na entidade.

Petrobras bate 6% e Fibria perde 1%

As maiores altas do Ibovespa ficavam com Petrobras ON (BOV:PETR3), Petrobras PN (BOV:PETR4), CSN ON, 4,02%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 3,89%. Na contramão, as piores quedas do indicador eram de Fibria ON (BOV:FIBR3), 1,58%, Marfrig ON (BOV:MRFG3), 1,49%, Sabesp ON (BOV:SBSP3), 0,88%, e Klabin unit, 0,74%. As exportadoras Fibria, Marfrig e Klabin caíam com o dólar em queda.

Oi perde 6% com negociação com credores

Fora do Ibovespa, Oi ON (BOV:OIBR3) subia 1,45% e Oi PN (BOV:OIBR4) caía 6,07% após fato relevante da operadora informando detalhes de uma negociação com um grupo de credores internacionais donos de cerca de 10% de sua dívida, mas que não foi concluído. A empresa não deu detalhes do que propôs ou do que foi proposto pelo grupo. A Oi passa por uma crise provocada pelo alto endividamento, de R$ 49 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões vencem no curto prazo, e que culminou com a saída de seu presidente-executivo e principal negociador com os credores na semana passada.

EUA perdem e petróleo avança 2%; Europa recupera 1%

No mercado americano de ações, o Dow Jones recuava 0,27%, o S&P 500, 0,21%, e o índice da Nasdaq, 0,60%, depois dos reflexos negativos da europa ontem. Em relatório, o Banco Fator cita que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de St. Louis, James Bullard, afirmou que a economia está em crescimento baixo e que a perspectiva para os juros é estável, mas com viés de alta.

Entre as commodities, o petróleo WTI, negociado em Nova York, tinha avanços de 2,29%, para US$ 47,27, depois de cair quase 4% ontem, seguido pelo barril do tipo Brent, de Londres, que ganhava 2,73%, para US$ 48,48.

Na zona do euro, as bolsas se recuperavam, retomando a tendência vista após o choque no pregão anterior com o assassinato da deputada britânica Jo Cox, que suspendeu as campanhas sobre o referendo que vai decidir a saída ou não do Reino Unido da União Europeia. A comoção criada pelo crime brutal criou rumores sobre o adiamento do referendo, que será votada na semana que vem. Analistas acreditam que, em meio à tragédia, aumentaram as chances de o Brexit não acontecer, o que beneficiaria os mercados, que previam grande instabilidade sobre toda a Europa em caso de saída.

O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, subia 1,12%, o britânico Financial Times, 1,23%, o francês CAC, 0,90%, o alemão DAX, 1,02%, e o espanhol Ibex, 2,15%.

Juros recuam e dólar cai para R$ 3,45

Por aqui, o mercado de juros futuros refletia a alta de 0,4% do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), na cidade de São Paulo, na segunda quadrissemana de junho, assim como o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que acelerou e subiu 1,33% na segunda prévia de junho. As projeções válidas até 2017 e 2018 permaneciam estáveis em 13,77% ao ano e 12,77%, respectivamente. Para 2021, as taxas caíam de 12,70% para 12,65%. No mercado de câmbio, o dólar comercial caía 0,65%, para R$ 3,45, seguido pelo dólar turismo, 0,97%, a R$ 3,59.

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