BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA – JUNHO 2016 – 1ª semana

RESULTADOS GERAIS

Na primeira semana de junho de 2016, com três dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 813 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 2,414 bilhões e importações de US$ 1,601 bilhão. No ano, as exportações somam US$ 75,907 bilhões e as importações US$ 55,433 bilhões, com saldo positivo de US$ 20,474 bilhões.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparada a média da 1ª semana de junho/2016 (US$ 804, 6 milhões) com a média de junho/2015 (US$ 934,7 milhões), houve queda de -13,9%, em razão da redução de produtos básicos (-18,7%, de US$ 454,2 milhões para US$ 369,1 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, café em grão, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, fumo em folhas e carne de frango) e produtos manufaturados (-12,9%, de US$ 351,0 milhões para US$ 305,6 milhões, por conta de motores para automóveis, autopeças, torneiras/válvulas, bombas, compressores e partes, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e geradores elétricos), enquanto aumentaram as vendas de semimanufaturados (+5,1%, de US$ 107,1 milhões para US$ 112,5 milhões pelo aumento em celulose, madeira serrada ou fendida, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro/aço). Relativamente a maio/2016, a queda foi de -3,8%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos: básicos (-6,6%, de US$ 395,2 milhões para US$ 369,1 milhões) e manufaturados (-3,4%, de US$ 316,3 milhões para US$ 305,6 milhões). Já os semimanufaturados tiveram aumento nas vendas (+3,8%, de US$ 108,5 milhões para US$ 112,5 milhões).

Nas importações, a média diária da 1ª semana de junho/2016, de US$ 533,5 milhões, ficou 25,8% abaixo da média de junho/2015 (US$ 719,0 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-72,7%), siderúrgicos (-47,2%), automóveis e partes (-44,7%), instrumentos médicos de ótica/precisão (-24,8%) e plástico e obras (-16,1%). Ante maio/2016, houve aumento de +0,6%, devido ao crescimento nas vendas de cereais e produtos de moagem (+92,5%), adubos e fertilizantes (+34,4%), farmacêuticos (+21,7%), químicos orgânico/inorgânicos (+18,2%), equipamentos mecânicos (+14,2%) e plástico e obras (+1,9%).

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços