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“Ninguém vai interferir na Lava Jato”, diz Temer

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Ao dar posse, hoje, a presidentes de bancos e instituições públicas, o presidente interino, Michel Temer, disse que revelaria pela “enésima vez” que “ninguém vai interferir” na Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.

“A toda hora, leio uma ou outra notícia que o objetivo é derrubar a Lava Jato. Sem nenhum deboche, digo pela enésima vez, não haverá a menor possibilidade de qualquer interferência do Executivo nesta matéria”, disse.

Temer deu posse aos presidentes da Petrobras, Pedro Parente, da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Maria Silvia Bastos, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ernesto Lozardo.

Ele destacou que essas instituições são não patrimônio de um governo ou grupo político e que os novos dirigentes têm o perfil de competência e eficiência que se quer imprimir ao Estado brasileiro. “Petrobras, BNDES, BB, Caixa, Ipea, IBGE, são patrimônio não deste ou daquele governo, não deste ou daquele grupo político, são patrimônio do conjunto da sociedade brasileira, essa é a grande realidade”, destacou Temer.

Recursos para saúde e educação

No discurso, o presidente interino disse que o projeto que o governo irá encaminhar ao Congresso Nacional para limitar despesas, estabelecendo um teto para os gastos públicos, não vai interferir nos recursos destinados à saúde e à educação. “Os percentuais referentes à saúde e à educação não serão modificados. Muitas vezes vejo afirmações de que esse governo vai destruir tudo que diz respeito àquilo que mais toca os setores sociais”.

Convicção sobre fim da crise

Em um discurso focado na economia, Michel Temer disse que o Brasil está mergulhado em uma das “grandes crises de sua história”. Ele afirmou que evita falar em “herança” deixada para seu governo, mas considera importante informar o cenário encontrado. O presidente interino disse ter a “convicção” de que é possível reverter esse quadro de crise e retomar a confiança e o crescimento.

“O país – não vamos ignorar – se encontra mergulhado numa das grandes crises da sua história, numa conjugação de vários problemas ocasionados por erros dos mais variados ao longo do tempo que comprometem a governabilidade e a qualidade de vida da nossa gente”, disse, em discurso no Palácio do Planalto, na cerimônia de posse dos presidentes dos bancos públicos, da Petrobras e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“Não falarei em herança de espécie nenhuma. Até precisamos modificar esses hábitos que se instalaram no Brasil, como se o passado fosse responsável pelo presente. Não falarei em herança de espécie nenhuma, apenas revelo a verdade dos fatos para que oportunistas não venham a debitar os erros dessa herança em nosso governo”, acrescentou.

O presidente interino citou o atual cenário do país, que soma 11 milhões de desempregados, e disse que a inflação ainda “inspira vigilância”. Temer disse ainda que o déficit de R$ 96 bilhões na conta pública apontado pelo governo anterior atinge, na realidade, a casa dos R$ 170 bilhões. “Este é o cenário em que assumimos o governo, mas tenho a mais absoluta convicção de que é possível reverter esse quadro e retomar a confiança e o crescimento”, ressaltou.

Aos presentes, o presidente interino disse que um sentimento de união nacional é fundamental para reverter a crise, e apontou medidas da agenda positiva, tomadas neste início de governo, como a redução da administração pública, a discussão e aprovação no Congresso Nacional da nova meta fiscal e o projeto que limita despesas, estabelecendo um teto para os gastos públicos. “Todas essas medidas não resolverão da noite para o dia os nossos imensos problemas, mas é preciso imediatamente recuperar a confiança do provo brasileiro”.

As informações são da Agência Brasil.

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