ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for tools Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.

Como a manutenção da Selic em 14,25% ao ano afeta a sua vida?

LinkedIn

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros brasileira (Taxa Selic) em 14,25% ao ano, sem viés. Essa foi a primeira definição sobre juros com o novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn.

Faz exatamente um ano que a Taxa Selic é mantida nesse patamar. Em julho de 2015, ela subiu de 13,75% para 14,25%. Nas oito reuniões seguintes do BC, os juros permaneceram inalterados.

O nível de juros praticado atualmente no país é considerado muito alto. Nos Estados Unidos, por exemplo, os juros básicos está entre 0,25% e 0,50% ao ano. Na Rússia, é 10,50%; na Índia, 6,50%, e na China, 4,50%.

A Selic influencia todos os juros do país, mas é só uma referência: as taxas cobradas dos consumidores são muito mais altas. Segundo os últimos dados divulgados pelo BC, a taxa de juros do cheque especial subiu em maio e atingiu 311,3% ao ano, e os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 471,3% ao ano.

Os juros altos têm pesado sobre a economia, que deve passar pela maior recessão da história. Empresas grandes e pequenas têm corrido para renegociar suas dívidas, e o desemprego subiu com força, encerrando anos de forte crescimento.

Os juros são usados pelo Banco Central para tentar controlar a inflação. De modo geral, quando a inflação está alta, o BC sobe os juros para reduzir o consumo e forçar os preços a caírem. Quando a inflação está baixa, o BC derruba os juros para estimular o consumo.

A meta é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de 2 pontos, ou seja, pode variar entre 2,5% e 6,5%.

A inflação segue bem acima do limite máximo: chegou a 8,84% em 12 meses, segundo os dados mais recentes do IPCA, referentes a junho.

Porém, os juros também estão altos e o país está em recessão. Subir os juros geraria o risco de fazer a economia encolher ainda mais.

 

Veja como sua vida é afetada pelos juros altos

– Empréstimos e financiamentos ficam caros (prestação de uma geladeira ou um carro);

– Sobe o desemprego porque as empresas investem menos;

– As pessoas cortam gastos. Isso ajudaria a reduzir a inflação;

– A economia enfraquece (o PIB, Produto Interno Bruto, cai);

– A poupança rende com seu potencial máximo. Quando a Selic está igual ou inferior a 8,5% ao ano, rende menos. Como está acima, vai dar 6,17% ao ano mais a TR;

– Os juros altos aumentam o rendimento com investimentos em certos títulos públicos, como o Tesouro Selic.

Deixe um comentário